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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Marília Arraes quer Senado, mas disputa vaga na chapa do primo João Campos

Nome forte junto ao eleitorado de esquerda de Pernambuco e pré-candidata, ela pode não conseguir espaço na aliança que o prefeito de Recife está articulando

Por Pedro Jordão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 jul 2025, 21h35

A ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade-PE) já se coloca publicamente como pré-candidata ao Senado em 2026. Mas, assim como foi escanteada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2022, quando tentou o governo do estado de Pernambuco, ela pode, mais uma vez, ser deixada de lado.

Inicialmente, o objetivo de Marília é fazer parte da chapa do primo, João Campos (PSB), ao governo de Pernambuco, com apoio de Lula. No entanto, com as pesquisas apontando Campos como grande favorito ao pleito, ele enfrenta dificuldades para acomodar todos os aliados em sua chapa. Marília é o primeiro nome citado pelo entorno do prefeito quando falam em “desapego”.

O primeiro argumento é de que o atual partido dela não oferece muitas vantagens para uma eventual coligação. Marília Arraes saiu do PT em 2022 porque o partido negociou que não lançaria candidatura própria em Pernambuco para apoiar o PSB. Naquele momento, ela era um dos maiores nomes do PT junto ao eleitorado local, mas, em nome de uma aliança nacional, teve a candidatura rifada. Ainda assim, já pelo Solidariedade e apoiando Lula na candidatura à Presidência, ela chegou ao segundo turno, mas perdeu as eleições para Raquel Lyra (PSD — à época, no PSDB).

O segundo tópico citado pelos aliados de Campos é a questão familiar. Interlocutores próximos a ele dizem que João Campos não gostaria de ter a própria prima na sua chapa, ainda mais após terem se enfrentado quando da sua primeira eleição à prefeitura do Recife. “Acho muito difícil Marília estar nessa chapa majoritária, porque ela é prima dele. O povo já chama os Campos Arraes de dinastia. Se botarem Marília vai pegar muito mal”, disse uma fonte. “Ou Marília vai ser candidata a deputada federal, se entendendo com a irmã dela (a deputada federal  Maria Arraes, também do Solidariedade), ou ela vai ter uma candidatura avulsa ao Senado, porque candidato a governador acho que ela não vai ter”, avaliou por fim.

O ministro da pesca, Silvio Costa Filho (Republicanos), Miguel Coelho (União), importante liderança pernambucana, e o senador Humberto Costa (PT) são os nomes mais fortes que disputam com Marília Arraes os espaços na chapa de Campos ao Senado.

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