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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco, Pedro Jordão e Anna Satie. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

MDB lança projeto para 2026 como alternativa à polarização política

Documento programático trará diretrizes da legenda para o país em temas como saúde, educação, economia e segurança pública

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 out 2025, 07h00

O MDB apresenta nesta quarta-feira, 22, em Brasília, um documento que se propõe a ser uma plataforma política do partido voltada às eleições de 2026.

Intitulada “O Brasil precisa pensar o Brasil”, a iniciativa foi conduzida pela Fundação Ulysses Guimarães, braço de formação política da legenda, e carrega semelhanças com o “Ponte para o Futuro” lançado há exatos dez anos por Michel Temer, quando ainda era vice-presidente. O programa serviu como base para as políticas adotadas após assumir a Presidência, na esteira do impeachment de Dilma Rousseff (PT).

Para além de delinear prioridades em temas como educação, economia, saúde e segurança pública, o documento do MDB preconiza que a sigla se posicione como alternativa à polarização que ainda permeia a política brasileira.

Quando começamos a discutir essa questão do debate nacional sobre a política radicalizada pela esquerda e pela direita, a gente percebeu que o Brasil de verdade, o Brasil que estuda, o Brasil que trabalha, o Brasil que adoece, o Brasil da segurança pública, o Brasil da sustentabilidade, nada disso estava em debate”, diz o deputado Alceu Moreira (MDB-RS), presidente da Fundação Ulysses Guimarães.

Coordenado pelo ex-ministro Aldo Rebelo, o projeto percorreu 21 estados brasileiros e o Distrito Federal ao longo deste ano, ouvindo lideranças políticas, especialistas e militantes do MDB. A versão final será apresentada a membros do partido e ao presidente nacional da sigla, Baleia Rossi.

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“A partir da sua entrega ao presidente Baleia, ele pode, com este projeto na mão, definir o que o MDB pensa sobre o país, um projeto de país. Porque, se continuarmos assim, nós temos um conjunto enorme de partidos. E, a rigor, não sabemos bem a diferença de um partido para o outro. Como o eleitor elege um projeto?”, pondera Moreira.

O documento

“O Brasil precisa pensar o Brasil” foi dividido em três grandes eixos, com subtemas em cada um deles. São eles:

Eixo 1: Consolidação da democracia

  • Prega diretrizes como: maior segurança institucional e jurídica; orçamento e reequilíbrio financeiro de estados e municípios; política externa pautada pelo equilíbrio;
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Eixo 2: Retomada do desenvolvimento

Pontos de atenção

  • Responsabilidade fiscal e cumprimento das metas fiscais, com redução dos custos de transação da economia e retomada da confiança do investidor nacional e internacional
  • Adensamento da agroindústria nos centros regionais de produção
  • Conciliação do desenvolvimento e sustentabilidade nos grandes biomas brasileiros
  • Aumento do nível de investimentos em infraestrutura

Eixo 3: Redução das desigualdades

  • Educação como prioridade absoluta, com ênfase na qualidade para igualdade de oportunidades
  • Reformulação dos programas sociais: superação da pobreza e maior autonomia
  • Segurança pública: redução da intra-burocracia no sistema de segurança e maior prevenção à criminalidade
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MDB dividido

No que diz respeito a um nome na cédula presidencial de 2026, o MDB ainda não confirmou se apoiará um postulante — o presidente Baleia Rossi tem dito publicamente que a decisão será tomada apenas na convenção do ano que vem. O cacique também tem reafirmado que a legenda está focada na reeleição de Tarcísio de Freitas (Republicanos) em São Paulo.

A nível nacional, ala de emedebistas formada por integrantes como o senador Renan Calheiros (AL) e a ministra Simone Tebet (MS) são aliados ao governo Luiz Inácio Lula da Silva — Tebet, inclusive, foi decisiva na frente ampla que elegeu o petista em 2022. Outras alas do partido, principalmente formadas por lideranças do Sul e Sudeste, têm maior alinhamento ao bolsonarismo.

 

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