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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Militar investigado por tentativa de golpe volta dos EUA e é preso pela PF

Bernardo Romão Correa Neto estava nos Estados Unidos e desembarcou em Brasília no início da madrugada deste domingo

Por Adriana Ferraz, Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 10h28 - Publicado em 11 fev 2024, 12h30

Foi preso pela Polícia Federal o coronel Bernardo Romão Correa Neto, alvo de um mandado de prisão preventiva desde a última quinta, 8, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele estava nos Estados Unidos e desembarcou em Brasília no início da madrugada deste domingo, 11.

De acordo com informações do STF, o coronel está preso no Batalhão da Guarda Presidencial e já passou por audiência de custódia, quando a detenção foi mantida por decisão apenas de um juiz, sem manifestação da Procuradoria-Geral da República nem do próprio Moraes, que ainda deve se pronunciar a respeito, mas sem data marcada.

Correa Neto é investigado por tentativa de golpe de Estado. De acordo com o despacho que autorizou a operação da semana passada, o militar teria comandado uma reunião, em novembro de 2022, com os chamados “kids pretos” – oficiais das forças especiais do Exército – na qual os atos de 8 de Janeiro começaram a ser planejados.

Moraes ainda cita que o coronel atuava como homem de confiança de Mauro Cid, antigo chefe de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro que fechou deleção premiada com o STF. Segundo investigações da PF, ele acompanhava de perto o andamento das providências para a conclusão de um golpe de Estado com o objetivo de impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva e manter Bolsonaro no poder. 

O ministro aponta que Correa Neto era um dos membros do que se classificou como Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas da suposta organização criminosa formada para dar o golpe. O pedido de prisão do coronel foi expedido na quinta e não cumprido na data porque atualmente o militar trabalha nos Estados Unidos. Ao saber do mandado, ele se prontificou a retornar ao Brasil e se apresentar à Justiça.

A lista de mandados de prisão executados pela PF incluiu também o ex-assessor para assuntos internacionais da gestão Bolsonaro, Filipe Garcia Martins Pereira; o major do Exército Rafael Martins de Oliveira e o coronel do Exército Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Bolsonaro no Planalto. Todos passaram por audiência de custódia na sexta e seguem detidos.

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