O ministro extraordinário da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, disse neste domingo, 2, que o governo federal está trabalhando para construir uma “alternativa legal” para recuperar a saúde financeira das empresas do estado que foram atingidas pelas enchentes que atingiram a região. Pimenta esteve em Muçum, uma das cidades gaúchas mais castigadas pela tragédia climática.
“Temos que construir uma alternativa para a manutenção da saúde financeira das empresas e, principalmente, a manutenção dos postos de trabalho”, disse Pimenta. Ele também afirmou que está dialogando com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, para assegurar medidas que evitem demissões. “Já fizemos várias reuniões e fechamos alguns acordos com empresas e setores, no sentido de encontrarmos mecanismos que garantam a manutenção dos empregos e, ao mesmo tempo, buscar apoio que a legislação permite que as empresas recebam, do governo federal, para não romperem o vínculo [empregatício com seus funcionários].”
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As medições das forças de segurança constataram nesta manhã que o Guaíba chegou ao nível mais baixo desde o começo da tragédia no Rio Grande do Sul. O lago atingiu a marca de 3,46 metros, ficando aquém da cota de inundação e muito abaixo do recorde de 5,33 metros, atingidos no dia 5 de maio, ápice da catástrofe que já deixou 172 pessoas mortas e 580.111 desabrigadas.
Na última quinta-feira, 31, o governo federal pagou o primeiro lote do Auxílio Reconstrução para as pessoas atingidas pelas enchentes. O benefício terá uma única cota no valor de 5.100 reais. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, confirmou que o governo federal já recebeu 75.000 pedidos e neste primeiro lote serão contempladas 34.000 pessoas. De acordo com o chefe da pasta, o governo está cruzando informações sobre pedidos feitos em multiplicidade para os mesmos endereços e confirmando dados dos solicitantes antes de aprovar as demais requisições.
(Com Agência Brasil)