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Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

MPF denuncia suspeito de lavar R$ 2 bi do tráfico internacional

Preso desde janeiro, William Agati é apontado como intermediário entre o PCC e as máfias italiana e albanesa

Por Valmar Hupsel Filho 10 mar 2025, 12h59

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou catorze pessoas que tinham sido alvos da Operação Mafiusi, deflagrada em dezembro de 2024 pela Polícia Federal, por envolvimento no tráfico internacional de drogas e associação criminosa. O principal alvo é William Barili Agati, apontado como elo entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e a máfia italiana, e suspeito de lavar cerca de 2 bilhões de reais em dezesseis países.

Segundo o MPF, o grupo atuava ao menos desde 2019 em um sofisticado esquema de envio de cocaína para a Europa, principalmente por meio do porto de Paranaguá (PR). A investigação apontou ligações entre líderes da organização criminosa com as máfias albanesa e a italiana Ndrangheta, considerada a maior em atuação atualmente.

Segundo a denúncia, o grupo se valia de métodos sofisticados de para o envio da droga ao exterior e para fazer as movimentações financeiras, que envolvia o uso de doleiros, operações via dólar-cabo e pagamentos via “tokens”, além de e uso de empresas de fachada. De acordo com o MPF, William Agati, que também é conhecido como “Boxeador”, “Jogador”, “Playboy” e “Senna”, dominava as rotas marítima do Porto de Paranaguá para a Europa e a aérea para a Bélgica, e também atuava na expansão das atividades do PCC na África.

Ele, inclusive, teria participado da tentativa de resgate em Moçambique, em 2020, de um dos principais nomes do PCC, Gilberto Aparecido dos Santos, conhecido como “Fuminho“. Agati também era responsável por atender demandas de lideranças do tráfico, o que lhe rendeu o apelido de “concierge” do tráfico, segundo o MPF. Ele se entregou em janeiro à PF e está preso desde então.

Entre os demais denunciados estão Deusdete Januário Gonçalves, que exerceu a função de cônsul honorário de Moçambique e teria fornecido carteiras consulares para facilitar A atuação de integrantes da facção, e Tarik Mourad Mourad, doleiro responsável por fazer pagamentos às organizações.

A defesa de Agati tenta fazer com que ele responda o processo em liberdade e aguarda julgamento de habeas corpus impetrado perante Superior Tribunal de Justiça. Em nota, o advogado criminalista internacional Eduardo Maurício afirmou que seu cliente, além de ser presumido inocente conforme a Constituição Federal lhe assegura, nunca praticou nenhum crime. “Tudo ficará provado na instrução processual, já que Agati é um empresário idôneo em diversos ramos nacionais e internacionais sem nunca ter respondido nenhum processo na Justiça”, afirma.

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