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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco, Pedro Jordão e Anna Satie. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Mulher que xingou gays em SP vira alvo de novo inquérito pelo mesmo motivo

Caso ainda não foi remetido ao Ministério Público, que decidirá se vai denunciá-la pela segunda vez à Justiça ou não

Por Pedro Jordão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 19 jun 2025, 12h55

A jornalista Adriana Catarina Ramos de Oliveira, que foi presa no último sábado, 14, por injúria racial em caso de homofobia vai responder a um novo inquérito policial — também por homofobia —, após ter xingado mais três homens homossexuais, identificados como Danilo, Gustavo e Matteus, na segunda-feira, 16, um dia após ser solta. Ela foi filmada nas duas ocasiões, e os vídeos viralizaram nas redes sociais (veja abaixo).

“Põe na internet, boiola depilada. Dá o c*, boiola”, grita ela para a câmera de um dos homens, dentro de um elevador de um condomínio na avenida Angélica, na região central de São Paulo. Os homens que filmam a situação, revidam os xingamentos, chamando-a de lixo e lembrando que ela acabou de sair da prisão, respondendo por homofobia. “Você devia ter vergonha. Uma mulher dessa idade com esse tipo de coisa. Isso é vergonhoso. Olha o lixo que foi preso e não aprendeu. Lixo de ser humano. Nem dá para dizer que isso é um ser humano”, comenta um deles.

Após a situação, a Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência e constatou que houve uma discussão entre uma mulher e três homens, que relataram terem sido vítimas de homofobia. Adriana foi conduzida ao 14º Distrito Policial, no Paraíso, onde foi ouvida e liberada, já que as vítimas não estavam no local para formalizar o flagrante, como determina a legislação. Os três homens chegaram à delegacia posteriormente e optaram por fazer o registro do caso pela delegacia eletrônica. 

O novo inquérito policial ainda não foi relatado ao Ministério Público, segundo a instituição. O MP é responsável por decidir se vai denunciar novamente ou não a mulher. O Tribunal de Justiça de São Paulo informou nesta quinta-feira, 19, que, até o momento, ainda não consta nenhum novo registro no nome dela e não há atualização nos autos referentes à primeira prisão.

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) e a vereadora Amanda Paschoal, do mesmo partido, se pronunciaram sobre o caso, afirmando que encaminharam uma queixa-crime ao MP

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Vídeo da segunda agressão:

Primeiro caso

Adriana foi presa em flagrante no último sábado, 14, após xingar um homem de “bicha nojenta” no Shopping Iguatemi, na zona oeste de São Paulo, e ser filmada durante o ato homofóbico. O caso ganhou repercussão após federal Erika Hilton divulgar as imagens do primeiro caso de homofobia.

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“Após ter sido presa em flagrante por injúria, e não homofobia, Adriana Catarina Ramos de Oliveira, que fez ataques homofóbicos contra um homem no Shopping Iguatemi neste sábado, foi liberada pela Justiça. Por isso, eu e a [vereadora] Amanda Paschoal estamos acionando o Ministério Público para cobrar informações do que a Promotoria responsável fará sobre o caso”, escreveu a parlamentar na rede social X na segunda, antes dos novos vídeos viralizarem.

Vídeo da primeira agressão:

O crime de injúria racial foi equiparado ao de racismo em janeiro de 2023. Ou seja, a injúria racial, que antes tinha pena mais branda, agora é considerada um crime com a mesma gravidade do racismo, podendo chegar a cinco anos de prisão.

Desde 2019, o Supremo Tribunal Federal enquadrou os crimes de homofobia e transfobia como crimes de racismo ao reconhecer omissão legislativa no seguimento.

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