Namorados: Assine Digital Completo por 1,99
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Novo reelege Zema, mas encolhe na Câmara e não atinge cláusula de barreira

Bancada do partido caiu de oito para três deputados, o que significa menos tempo de TV e perda do direito a participar de debates

Por Da Redação
Atualizado em 3 out 2022, 15h03 - Publicado em 3 out 2022, 12h59

Em que pese a comemoração pela reeleição em primeiro turno do governador de Minas Gerais, Romeu Zema — uma conquista relevante, porque é o segundo maior colégio eleitoral do país, há quase nada mais para o partido Novo nas eleições deste domingo, quatro anos depois de ter despontado como uma das maiores surpresas da política nacional.

O Novo reduziu a sua bancada na Câmara de oito para três deputados federais. Foram reeleitos Marcel van Hattem (RS), Adriana Ventura (SP) e Gilson Marques (SC). Lucas Gonzalez (MG) e Alexis Fonteyne (SP) não conseguiram se reeleger, e Paulo Ganime (RJ), Vinícius Poit (SP) e Tiago Mitraud (MG) se candidataram a outros cargos, sem sucesso — e sem conseguirem eleger sucessores.

Já entre os deputados estaduais e distritais, a legenda, que teve doze eleitos em 2018 — três em Minas, quatro em São Paulo, dois no Rio de Janeiro, dois no Rio Grande do Sul e uma no DF –, agora só conseguiu fazer cinco: Matheus Cadorin (SC), Leo Siqueira (SP), Dr. Maurício (MG), Zé Laviola (MG) e Felipe Camozzato (RS).

O desempenho é decepcionante para o partido, que tinha como objetivo aumentar sua bancada, ou ao menos repetir o número de eleitos de quatro anos atrás, uma vez que a legenda teve mais candidatos agora do que há quatro anos (463 a 409, somando deputados federais, estaduais e distritais). Só em São Paulo, o maior colégio eleitoral, 56 pessoas se candidataram à Câmara pelo Novo e apenas uma se elegeu, com cerca de 109,5 mil votos —  a 54ª mais bem votada no estado.

E, além de decepcionar, o resultado também significa que o Novo não atingiu a cláusula de barreira, uma vez que não elegeu 11 deputados federais e nem teve 2% dos votos válidos, ambos distribuídos em pelo menos um terço das unidades da federação. Com isso, o Novo terá acesso restringido ao fundo partidário e ao tempo de propaganda na televisão, não precisa ser obrigatoriamente chamado para os debates nas próximas eleições e perde direito à estrutura de liderança partidária na Câmara.

O partido também perdeu protagonismo nas eleições presidenciais, já que Luiz Felipe D’Ávila ficou apenas em sexto lugar, com 0,47% e 559.680 votos. Em 2018, João Amoêdo foi o quinto colocado, com 2,50% e 2,6 milhões de votos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 1,99/mês*

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai a partir de R$ 7,48)
A partir de 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$ 1,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.