Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

O Datafolha trouxe boa notícia a Lula: a sua rejeição está caindo

39% dos eleitores não votariam nele de jeito nenhum, número próximo aos 33% que tinha em 2002, quando foi eleito pela 1ª vez, e bem abaixo dos 57% de 2016

Por Da Redação Atualizado em 5 dez 2017, 22h13 - Publicado em 5 dez 2017, 22h05
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A última pesquisa Datafolha sobre as eleições presidenciais de 2018, divulgada no sábado, 2, trouxe o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de novo à frente em todos os cenários, tanto de primeiro quanto de segundo turno – ampliando a vantagem para os rivais em alguns casos.

    Mas o levantamento trouxe outra boa notícia para o petista: apesar de todos os problemas que tem enfrentado com a Justiça – já foi condenado a nove anos e meio de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um dos processos da Lava Jato -, sua rejeição vem diminuindo.

    Segundo o Datafolha, 39% dos eleitores não votariam em Lula de jeito nenhum, número ainda alto, abaixo apenas do péssimo índice ostentado pelo presidente Michel Temer (PMDB), rejeitado por 71% dos entrevistados. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou para menos.

    O índice de rejeição de Lula, no entanto, é o mais baixo desde os 30% obtidos por ele em setembro de 2006, pouco antes de ser reeleito presidente da República. Também fica próximo dos 33% que ele tinha em agosto de 2002, durante a campanha que o levaria pela primeira vez à Presidência.

    A situação para Lula já foi muito pior nesse quesito. Em março de 2016, a rejeição a ele atingiu 57%. Foi neste mês que a presidente Dilma Rousseff (PT) tentou nomeá-lo ministro-chefe da Casa Civil, uma iniciativa que repercutiu muito mal junto à população por ter passado a ideia de que o objetivo era protegê-lo da Lava Jato.

    Continua após a publicidade

    Naquele mesmo mês, o juiz Sergio Moro deu a polêmica autorização para divulgação de áudio de conversa entre ele e Dilma na qual falavam sobre a nomeação, que acabou não acontecendo. Foi também naquele mês que Lula foi alvo de condução coercitiva pela Polícia Federal dentro da Operação Alethéia, a 24ª fase da Lava Jato. Com autorização de Moro, ele foi retirado de seu apartamento em São Bernardo do Campo e levado para depor no Aeroporto de Congonhas.

    A taxa de rejeição de Lula ainda é alta, mas a diferença para seus mais próximos perseguidores diminuiu bastante. Em dezembro de 2016, por exemplo, o petista tinha 44% de rejeição contra 18% do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) – hoje, os números são respectivamente 39% contra 28%. O governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tinha 17% de rejeição na mesma data, hoje tem 27%.

    Continua após a publicidade

    A queda do percentual de eleitores que rejeitam Lula é a terceira do ano – era de 47% em abril, oscilou para 46% em junho, foi para 42% em setembro e agora chegou a 39%.

    Veja a taxa de rejeição atual, segundo o Datafolha:

    Publicidade

    Publicidade
    Imagem do bloco

    4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

    Vejinhas Conteúdo para assinantes

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.