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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

O motivo por trás do emocionado encontro de Lula e Roger Waters

Crítico de Jair Bolsonaro, ex-líder da banda Pink Floyd visitou o presidente nesta segunda-feira, 23, em Brasília

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 Maio 2024, 08h24 - Publicado em 23 out 2023, 18h57

Em seu primeiro dia de compromissos presenciais desde que passou por uma cirurgia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontrou nesta segunda-feira, 23, com o cantor, baixista e compositor Roger Waters, ex-membro e fundador da banda britânica Pink Floyd.

O encontro, no Palácio do Planalto, foi marcado por um motivo especial. Além de ser um conhecido apoiador do petista e de causas progressistas, o músico lembrou que tentou visitar o presidente da última vez em que esteve em turnê pelo Brasil, em 2018. O encontro, no entanto, não aconteceu, porque Lula estava preso pela Lava-Jato na carceragem da Polícia Federal em Curitiba.

“Há cinco anos, Roger Waters tentou me visitar em Curitiba e foi impedido. Hoje, quando ele retorna ao Brasil, nos encontramos no gabinete da presidência no Palácio do Planalto”, publicou Lula, que encerrou o post com “#WishYouWereHere”, uma das mais famosas canções da banda. Também participaram do encontro o músico Paulo Miklos, do Titãs, e a primeira-dama Janja da Silva.

Roger Waters está no Brasil para a turnê de despedida This is not a drill. O primeiro show acontece nesta terça-feira, 24, em Brasília — haverá ainda outras apresentações no Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e São Paulo.

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Bolsonaro

Em 2018, os shows de Waters no Brasil foram marcados por protestos contra o então candidato à Presidência Jair Bolsonaro. O músico chegou a associar a imagem do hoje ex-presidente com o fascismo. “Vocês têm uma eleição muito importante daqui a três semanas. Sei que não é da minha conta, mas devemos sempre combater o fascismo. Não dá para ser conduzido por alguém que acredita que uma ditadura militar pode ser uma coisa boa”, declarou em uma das apresentações. Em um dos shows em São Paulo, o músico chegou a exibir no telão as palavras “Ele Não”, mote anti-Bolsonaro das eleições de 2018.

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