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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

O novo plano do hacker da ‘Vaza-Jato’: ter uma bet com ex-jogador Robinho

Walter Delgatti Neto e o ex-craque do Santos e da Seleção Brasileira estão cumprindo suas condenações no mesmo presídio em Tremembé (SP)

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 jul 2025, 11h21

Walter Delgatti Neto, que ficou conhecido como o hacker que expôs conversas entre integrantes da Operação Lava-Jato, no episódio que ficou conhecido como “Vaza-Jato”, tem planejado dar novos rumos para a sua vida quando deixar a prisão. Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por materializar uma invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sob financiamento da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), o hacker tem planos de abrir uma casa de aposta com um sócio mais famoso que ele: o ex-jogador de futebol Robinho.

Os dois estão na Penitenciária Dr. José Augusto Salgado, a P2, em Tremembé (SP), unidade prisional que é chamada de “presídio dos famosos”. Vários nomes que ganharam as manchetes dos jornais passaram ou ainda estão por lá, como Elize Matsunaga, Suzane von Richthofen, o empresário Thiago Brennand e o médico Roger Abdelmassih. O tratamento que os presos recebem é o mesmo do de outras carceragens, mas em Tremembé há menos facções criminosas, o que reduz o potencial de conflitos dentro da unidade.

Delgatti e Robinho convivem nessa mesma prisão. O ex-atleta foi condenado pela Justiça italiana por participar do estupro coletivo de uma mulher albanesa e, desde março do ano passado, cumpre a pena que foi chancelada pela Justiça brasileira. Os advogados do ex-craque ainda se movimentam com recursos no Supremo, mas a chance de êxito é mínima. Robinho foi condenado a nove anos de prisão, que começaram em regime fechado.

O hacker comentou com o seu advogado, Ariovaldo Moreira, sobre o plano do novo negócio e o sócio inusitado. Procurado pela reportagem, o  defensor disse que a conversa realmente aconteceu, mas que ele não tem condições de confirmar se a ideia vai chegar a sair do papel. Robinho pode ir para o semiaberto em breve, mas Delgatti tem outros enroscos para resolver com a Justiça.

Antes mesmo do caso do CNJ, ele já era conhecido nos noticiários por ser o pivô da “Vaza-Jato”: ele hackeou e disponibilizou ao público mensagens trocadas entre juízes e membros do Ministério Público da Lava-Jato, revelando a existência de um suposto conluio para condenar Luiz Inácio Lula da Silva e aliados. As mensagens mudaram o curso das investigações e anularam vários atos da força-tarefa, mas renderam uma condenação criminal para Delgatti. Ele recorre dessa segunda condenação, que não começou a ser cumprida.

A reportagem entrou em contato com a defesa de Robinho, mas não houve retorno até a publicação da reportagem. O espaço segue aberto para manifestação.

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