Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Olimpíadas: quanto ‘custa’ uma medalha brasileira em Tóquio

Considerando o orçamento recorde do COB de 2021 e os potenciais campeões brasileiros, cada pódio deve "sair" perto da casa de 9 milhões de reais

Por Caíque Alencar Atualizado em 29 jul 2021, 11h03 - Publicado em 29 jul 2021, 10h46
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A cada edição dos Jogos o orçamento do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) vem crescendo. No projeto Tóquio, o valor investido de 150 milhões de reais foi recorde na história. Dessa forma, em um exercício matemático livre, cada medalha nacional no Japão pode custar quase 9 milhões de reais.  O cálculo foi feito por VEJA com base no orçamento do COB destinado aos esportes com representantes brasileiros no torneio internacional e considerando 17 modalidades em que os atletas brasileiros são potenciais candidatos a levar alguma medalha para casa. Para 2021, o COB fez um repasse de 150 milhões para dar condições que os esportistas disputassem a competição.

    Em 2016, quando as Olimpíadas foram realizadas no Rio de Janeiro, o valor de cada medalha foi de 5,6 milhões de reais. Ao todo, foram dezenove os atletas ou equipes brasileiras que subiram ao pódio – foram sete medalhas de ouro, seis de prata e seis de bronze, com um orçamento total de 106,3 milhões de reais disponibilizados pelo COB. Na edição anterior dos jogos, em 2012, o custo de cada medalha foi de 4,1 milhões de reais – naquele ano o Brasil conquistou dezessete medalhas e o repasse feito pelo comitê às modalidades foi de 69,8 milhões de reais.

    A despeito do custo de cada medalha parecer exagerado para um país como o  Brasil, é preciso lembrar que o investimento esportivo por aqui ainda é pífio perto do que ocorre nas nações mais desenvolvidas. Além de aportar muitos recursos em atletas de alto rendimento, países como Estados Unidos, Canadá e Inglaterra encaram com muita seriedade a educação esportiva dos mais jovens. Além de fundamental para a formação cultural, essa política cria a base de onde surgem os grandes campeões olímpicos. Nesse aspecto, o Brasil ainda engatinha e chega ao pódio dos Jogos apenas à base de algumas ilhas de excelência esportiva (vôlei, judô e iatismo, entre outros) ou de talentos que superam toda sorte de adversidades, como Rebeca Andrade, que conquistou a medalha de prata na manhã desta quinta, 29, na ginástica artística feminina, feito inédito na história esportiva nacional.

    Publicidade

    Publicidade
    Imagem do bloco

    4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

    Vejinhas Conteúdo para assinantes

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.