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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Oposição tenta ligar Collor a Lula; governistas apontam para Bolsonaro

Oposicionistas recordam que prisão do ex-presidente foi motivada por provas obtidas na Lava-Jato; aliados de Lula dizem que o próximo será Bolsonaro

Por Pedro Jordão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 abr 2025, 13h08 - Publicado em 25 abr 2025, 12h38

Parlamentares da oposição ao governo Lula tentam relacionar a prisão do ex-presidente Fernando Collor de Mello (PRD) ao Partido dos Trabalhadores (PT) nas redes sociais nesta sexta-feira, 25.

Políticos como o senador Sergio Moro (União-PR) e a mulher dele, a deputada Rosangela Moro (Podemos-SP), lembraram que os motivos da prisão de Collor foram descobertos pela Operação Lava-Jato. “Prisão de Collor pela corrupção na BR Distribuidora durante os governos do PT. Fatos descobertos na Lava-Jato. Quem será que entregou a BR Distribuidora para o Collor?”, escreveu ele.

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) também lembrou a Lava-Jato e fez menção a outras pessoas condenadas na operação, sem citar diretamente o caso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que teve o julgamento e a condenação anulados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao considerar a imparcialidade do então juiz Moro. “Eu lembro de outros que foram condenados na Lava-Jato. Moraes vai mandar prender também? Só perguntando”, escreveu o deputado no X.

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), compartilhou a publicação de outra pessoa que escreveu “A fraude do INSS já foi para o saco! O ministro é o craque, e o Collor é a bola”.

Fernando Collor de Mello foi preso na noite da quinta-feira, 25, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, e por condenação de 2023 na suprema corte por corrupção BR Distribuidora. Os magistrados entenderam que o ex-presidente recebeu 20 milhões de reais para viabilizar irregularmente contratos da estatal com a UTC Engenharia.

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Apesar da condenação ter relação com investigações da Operação Lava-Jato, o caso se diferencia da condenação de Lula porque o julgamento do petista tinha relação com a Odebrecht, não com a UTC Engenharia. Além disso, Collor foi julgado diretamente no STF, não na vara de Curitiba, porque tinha foro privilegiado por ser senador da República.

Governistas

Alguns políticos da base do governo Lula também usaram as redes sociais para falar sobre a prisão de Collor. Eles não relacionaram o caso ao PT, mas celebraram a decisão judicial. A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) lembrou do caso do confisco de poupanças ocorrido durante o governo Collor. “Collor, que nunca foi preso por destruir vidas e famílias quando confiscou a poupança de milhões de brasileiros após se eleger presidente com um discurso ‘anticorrupção’, agora pagará pelos crimes que cometeu na BR Distribuidora”.

O também deputado paulista do PSOL Ivan Valente disse que a prisão de Collor é tardia e que ele vai “começar a pagar pelos muitos crimes e desvios de conduta” que teve. O deputado André Janones (Avante-MG) disse que foram mais de 30 anos de espera pela prisão e que “finalmente a Justiça foi feita”. Ele publicou uma foto em que Collor aparece ao lado de Bolsonaro e escreveu que o ex-presidente “é o próximo”.

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Collor é apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, tendo sido um dos maiores cabos eleitorais dele durante as eleições de 2018. Nas redes sociais, o nome de Collor está entre os assuntos mais falados desta sexta. Entre os tópicos destacados pelos internautas está a relação dele com Bolsonaro, inclusive com fotos que mostram a proximidade política deles.

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