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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Os motivos que levaram Bruno Reis à reeleição em Salvador

Dificuldades do PT e uma gestão bem avaliada reconduziram o prefeito para mais quatro anos na capital baiana

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 out 2024, 19h35 - Publicado em 6 out 2024, 19h26
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  • O prefeito Bruno Reis (União Brasil) confirmou o favoritismo e ficará mais quatro anos à frente da prefeitura em Salvador. Com mais de 97% das urnas apuradas, ele garantiu a reeleição na capital baiana neste domingo, 6. A gestão de Bruno Reis é aprovada por 78,5% dos soteropolitanos, segundo levantamento do instituto Paraná Pesquisas divulgado em setembro.

    Os prefeitos costumam ter um leque considerável de vantagens nas eleições municipais. Além de iniciarem a campanha de reeleição no dia seguinte à eleição, eles desfrutam de uma exposição muito maior do que os adversários e abrem conversas com as Câmaras de Vereadores durante os quatro anos de mandato, que podem ser transformadas em alianças no período eleitoral. Os mandatários também tem à disposição os especialistas da prefeitura para subsidiá-lo com dados sobre as principais questões da cidade.

    Apontado como principal adversário pelas pesquisas eleitorais, Geraldo Júnior, do MDB, apoiado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), não conseguiu deslanchar e ficou empatado com Kleber Rosa (PSOL) — ambos com pouco mais de 10% dos votos. A gestão de Jerônimo Rodrigues divide opiniões dos eleitores de Salvador. A avaliação positiva do Executivo Estadual é de 49,1% e a desaprovação de 46,4%.

    O emedebista foi votar neste domingo acompanhado por Rodrigues e pelo ministro da Casa Civil de Lula, Rui Costa, que foi governador da Bahia por dois mandatos – o PT está a cinco mandatos consecutivos à frente do Executivo estadual baiano.

    A capital baiana é um exemplo de quando o esforço dos governadores não consegue influenciar nas grandes cidades do estado. “Os governadores influenciam mais quando eles estão associados a incumbentes bem avaliados, aí eles aparecem bem na foto. Quando eles estão associados a candidatos que enfrentam incumbentes fortes, eles aparecem mal na foto”, pondera.

    Por outro lado, Bruno Reis é apoiado pelo ex-prefeito Antônio Carlos Magalhães Neto. Eles foram votar juntos neste domingo e ACM Neto disse que espera “a maior votação da história” de Salvador para reeleger o atual mandatário.

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