Embora esteja numericamente atrás de seu principal oponente na corrida pela reeleição, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), tem em mãos dados que o deixaram otimista de que o seu nome pode crescer quando a campanha municipal iniciar, no ano que vem.
Segundo o último Datafolha, de 31 de agosto, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) aparece com 32% das intenções de voto, contra 24% de Nunes. Os outros nomes são: Tabata Amaral (PSB, 11%), Kim Kataguiri (União Brasil, 8%) e Vinicius Poit (Novo, 2%).
Embora existam oito pontos que o separam do líder, levantamentos internos mostram que quase um terço dos paulistanos dão notas entre sete e dez para o seu mandato. Além disso, 38% acham que ele deveria ser reeleito e mais de 40% disseram que votariam com certeza ou poderiam votar nele no ano que vem.
Enquanto o entorno de Nunes vê com bons olhos o potencial de crescimento do chefe, o prefeito vai apostar em outros números, nesses casos os financeiros, para viabilizar-se eleitoralmente. Para seguir com seu bilionário programa de recapeamento asfáltico e reforma de pontes e viadutos, entre outros projetos, o emedebista pretende aumentar em 40% o seu poder de investimento na cidade.
Em maio, ele enviou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 com 14 bilhões de reais disponíveis para obras na metrópole, ante 10 bilhões de reais para 2023.