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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Perto da largada para 2024, PT só tem candidatos em duas grandes capitais

Partido queria chegar à conferência eleitoral em dezembro com maioria das candidaturas definidas, mas isso só ocorreu em Porto Alegre e Belo Horizonte

Por Da Redação Atualizado em 9 Maio 2024, 19h49 - Publicado em 27 nov 2023, 15h27

O PT quer fazer de 2024 o ano da grande virada eleitoral nos municípios depois de, como admite a própria cúpula do partido, ter chegado ao “fundo do poço” na eleição de 2020, quando, pela primeira vez em sua história, não elegeu prefeito em nenhuma capital.

O plano era definir o maior número possível de candidatos ou de alianças com outros partidos antes da conferência eleitoral do partido, no dia 8 de dezembro, em Brasília, evento que deve ser o tiro de largada para a eleição municipal e que terá até a participação do presidente Lula.

Até agora, no entanto, a estratégia não avançou. Nas dez maiores capitais do país, o partido só conseguiu definir candidatos até agora em duas delas: em Porto Alegre, com a deputada federal Maria do Rosário, e em Belo Horizonte, com o também deputado federal Rogério Correia.

Nos dois maiores colégios eleitorais municipais, o partido deve apoiar um aliado. A legenda tem a pretensão de indicar os vices de Guilherme Boulos em São Paulo e Eduardo Paes no Rio de Janeiro – não há, por enquanto, nenhum nome definido, no entanto. No Recife e em Belém, a tendência é apoiar os atuais prefeitos que vão tentar a reeleição – respectivamente João Campos (PSB) e Edmilson Rodrigues (PSOL).

Em outras capitais, as divergências internas não permitiram ao partido até agora decidir o que fará em 2024: é essa a situação em Salvador, Curitiba e Florianópolis, onde há discordância sobre lançar candidatura própria ou apoiar um nome de outra legenda, mas do mesmo campo político.

Em Fortaleza, a tendência é o partido ter um nome próprio, mas tudo depende ainda do desfecho da crise no PDT – é provável que muitos pedetistas migrem para o PT, o que pode mudar o jogo interno sobre a definição de candidatura.

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