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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Pesquisa: 6 em cada 10 delegados de SP fazem extra para complementar renda

Levantamento aponta ainda que 42% dos profissionais continuam a trabalhar após aposentadoria, como o ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, morto em emboscada

Por Heitor Mazzoco Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 out 2025, 13h33

Pesquisa encomendada pelo Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp) aponta que seis em cada dez delegados paulistas precisam de trabalhos extras para complementar a renda familiar. Entre os adicionais permitidos aos policiais civis estão a chamada atividade delegada (parcerias com municípios para atuar em ações de segurança) e a atuação como professores — também há a possibilidade de fazer horas extras.

O levantamento mostra ainda que entre os aposentados 42% continuam a trabalhar para aumentar os ganhos financeiros. Um dos aposentados que continuou a atuar foi o ex-delegado-geral do estado Ruy Ferraz Fontes, que atuava como secretário de Administração de Praia Grande, no litoral paulista. Ele foi executado por criminosos depois de uma perseguição pelas ruas e avenidas da cidade no dia 15 deste mês.

A pesquisa está disponível no estudo “Raio-X da Carreira de Delegado de Polícia”, encomendado pelo Sindpesp junto ao Instituto Datapim. Foram entrevistados 711 delegados, entre ativos e inativos, em todo o Estado de São Paulo. O levantamento aponta ainda que entre os servidores da classe da ativa, há queixas ainda sobre exaustão de segunda jornada e sobrecarga de plantões desfalcados de pessoal.

De acordo com o sindicato, o déficit hoje na Polícia Civil paulista é de 15.000 servidores. “Não faltam apenas delegados no expediente. Os cargos vagos são de investigadores, escrivães, perito criminal, papiloscopista e agente”, cita a nota divulgada pelo sindicato nesta terça-feira, 30.

“Infelizmente, as carreiras da Polícia Civil bandeirante são pouco atrativas e se observa, em paralelo, grande evasão para polícias de outros estados, que pagam melhor, e até para outros órgãos públicos e ocupações. Esta é a realidade de uma classe que sofre, há muito tempo, com a falta de uma carreira estruturada e com lamentável e gritante desvalorização remuneratória”, diz a presidente do sindicato, delegada Jacqueline Valadares.

A entidade sindical cobra do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), promessas da época da campanha de 2022, de valorização e de modernização da instituição, que possam vir, inclusive, incorporadas à Nova Lei Orgânica da Polícia Civil – em fase de elaboração. O texto final deve ser finalizado nas próximas semanas. A expectativa é que distorções salariais sejam corrigidas, além de garantias de pagamento de direitos básicos (hora extra, adicional por trabalho noturno e auxílio saúde), segundo a presidente do sindicato.

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