Pesquisa: Datena avança, mas Nunes e Boulos mantêm liderança em São Paulo
Levantamento foi divulgado pelo instituto Paraná Pesquisas
O apresentador José Luiz Datena (PSDB) foi quem mais avançou em relação a julho na disputa pela prefeitura de São Paulo, mas segue atrás do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e do deputado Guilherme Boulos (PSOL), que lideram a corrida, segundo levantamento feito entre os dias 4 e 7 de agosto pelo instituto Paraná Pesquisas e divulgado nesta quinta-feira, 8.
De acordo com a pesquisa, Nunes tem 25,1% das intenções de voto contra 23,2% de Boulos — como a margem de erro é de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos, eles estão tecnicamente empatados. Na sequência, aparecem Datena, com 15,9%, e o coach Pablo Marçal (PRTB), com 12,5%, também empatados entre si.
Depois, surgem a deputada Tabata Amaral (PSB), com 5,5%; a economista Maria Helena (Novo), com 3,5%; e o jornalista João Pimenta (PCO), com 1,1%. Os demais candidatos não atingiram 1 ponto percentual. Entre os entrevistados, 7,6% disseram que irão votar em branco, nulo ou nenhum, enquanto 4,3% não souberam ou não responderam.
Oscilações
Em relação ao levantamento de julho, todos oscilaram dentro da margem de erro, mas, enquanto Nunes, Boulos e Tabata fizeram movimentos para baixo, Datena foi para cima. Na pesquisa anterior, Nunes tinha 27,7%, contra 24,8% de Boulos; 11,8% de Datena; 11,5% de Marçal; e 6,8% de Tabata.
Rejeições
A pesquisa também perguntou em qual candidato o eleitor não votaria de jeito nenhum. Guilherme Boulos lidera nesse quesito, citado por 28,2% dos entrevistados. Na sequência, aparecem Marçal (20,3%), Datena (20,1%), Ricardo Nunes (15,7%), João Pimenta (12,6%) e Tabata (11,2%).
Avaliação do prefeito
A maneira como o eleitorado avalia o trabalho do prefeito Ricardo Nunes, que tenta a reeleição, ficou estável, mas com oscilação para baixo, dentro da margem de erro, em relação ao levantamento de julho.
De acordo com a pesquisa, 58,7% aprovam o seu trabalho (eram 60,5% em julho), enquanto 37,3% o desaprovam (eram 35.5%), e outros 4% não souberam ou não quiseram responder (mesmo percentual de julho).
Pesquisa
O levantamento ouviu 1.500 eleitores na cidade de São Paulo.