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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Pesquisa mostra amplo domínio de políticos de direita na guerra do Pix

Levantamento sobre o engajamento provocado por deputados e senadores foi divulgado pelo Instituto Democracia em Xeque

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 jan 2025, 17h23 - Publicado em 21 jan 2025, 15h39

Um levantamento do Instituto Democracia em Xeque mostra como deputados e senadores influenciaram nas redes sociais os discursos que levaram à revogação das alterações no monitoramento de transações a partir de 5.000 reais feitas por meio do Pix. O assunto tomou grande proporção, principalmente, a partir de um vídeo em que o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) questiona as intenções do governo com a publicação da instrução normativa. A análise da repercussão do tema nas plataformas X, YouTube, TikTok e Telegram foi feita entre os dias 15 e 19 de janeiro de 2025.

Nikolas rompeu a bolha da política e foi o principal influenciador sobre o assunto considerando todos os perfis do X, YouTube, TikTok, além do aplicativo de mensagens instantâneas Telegram. Com cinco publicações no X, Nikolas conseguiu o engajamento de 258.300 pessoas e alcançou 22,9 milhões de usuários da plataforma digital. Ao considerar apenas os deputados e senadores, o deputado mineiro liderou as interações em todas as redes sociais analisadas — 6,6 milhões de pessoas interagiram com o deputado. Ele foi seguido pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), que fez um vídeo em oposição ao discurso da suposta taxação do Pix, com a interação de 2 milhões de pessoas. Depois, Gustavo Gayer (PL-GO) aparece na lista com 1,4 milhão de interações, seguido por Carla Zambelli (PL-SP), com 1,2 milhão de interações. Entre os senadores, Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi quem teve mais interações.

“A revogação do Pix mobilizou amplamente os parlamentares, com a direita concentrando 78,25% das interações”, diz o relatório do estudo publicado pelo Democracia em Xeque.

Além de Hilton, Guilherme Boulos (PSOL-SP) e Gleisi Hoffmann foram os deputados de esquerda que conseguiram atingir o maior número de pessoas com publicações nas redes sociais sobre o assunto. No entanto, a esquerda foi responsável por apenas 17,2% das interações sobre o assunto. O centro teve 4,6% de interações, sendo o deputado André Janones (Avante-MG) o mais influente, com 231.000 interações.

O estudo mostrou também a disputa de narrativas. Enquanto a direita comemorou a revogação da instrução normativa como uma vitória popular, a esquerda criticou Ferreira e apontou a desinformação. O estudo mostra que, entre todos os usuários, políticos ou não, as principais narrativas à esquerda foram: “Direita divulgou fake news sobre regras do Pix” e “governo falhou na comunicação”. À direita, “revolta do Pix e início do fim do governo Lula” e “se não era verdade, por que revogou?” foram os discursos mais encontrados no monitoramento das redes sociais.

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Partidos políticos

Entre os partidos políticos, o PL dominou as redes sociais nas discussões sobre o assunto. O Partido Liberal fez 518 publicações, com interação por 12,7 milhões de usuários, 69,4% de todas as interações sobre o assunto. Depois, com números bem menores, aparece o PSOL, com 47 publicações, interagidas por 2,3 milhões de usuários, 12,8% do total de interações sobre o assunto.

O Democracia Cristã (DC) aparece em terceiro lugar, com 4,48% das interações, conquistado com 23 postagens. O PT, apesar de ter feito 407 publicações, só foi responsável por 3,3% das interações. O União Brasil fez 66 publicações e teve 2,59% das interações, o Podemos teve 2,16% das interações, com 43 postagens, o Republicanos fez 68 publicações, que tiveram 1,35% das interações, e o Avante conquistou 1,26% das interações com 18 postagens. As demais legendas não atingiram 1% das interações sobre o assunto.

Relembre o caso

A instrução normativa dizia que transações financeiras a partir de 5.000 reais, feitas por meio de fintechs e bancos digitais, teriam de ser informadas à Receita Federal, assim como ocorre com os bancos tradicionais. No dia 16 de janeiro, alegando que o tema foi distorcido por uma “onda de fake news”, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário do Fisco, Robinson Barreirinhas, deram entrevista coletiva para suspender as novas regras. Na ocasião, o advogado-geral da União, Jorge Messias, chegou a anunciar que determinou que a Polícia Federal abrisse inquérito “para abertura de inquérito para identificar atores que criaram essa narrativa”.

Um dos principais argumentos para o recuo do governo foi o fato de as transações por Pix, feitas entre os dias 1º e 14 de janeiro, terem sido 15,3% menores em relação ao mês passado.

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