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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

PF indicia delegado e policiais civis após acusação de delator do PCC

Polícia também fez representação para converter oito prisões temporárias em preventivas

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 fev 2025, 18h32 - Publicado em 12 fev 2025, 15h21

A Polícia Federal indiciou quatorze suspeitos de terem ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Eles foram investigados após serem citados na delação de Vinicius Gritzbach, o empresário que foi assassinado no aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, em novembro do ano passado. Além dos indiciamentos, a PF entrou, nesta quarta-feira 12, com oito requerimentos para a reversão de prisões temporárias em preventivas.

Entre os indiciados, estão o delegado Fábio Baena e outros quatro policiais civis: Eduardo Monteiro, Marcelo Ruggieri, Marcelo Marques de Souza e Rogério de Almeida Felício. Eles estão detidos desde 17 de dezembro, quando foi deflagrada a Operação Tacitus pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo, junto à Corregedoria da Polícia Civil. Os agentes foram acusados por Gritzbach de extorquir dinheiro e bens, como relógios, do delator executado.

O advogado Daniel Bialski, que defende o delegado Fábio Baena e o policial Eduardo Monteiro, disse que a delação do “mitômano e criminoso confesso, Vinicíus Gritzbach” não passa de “ilações e bravatas”. Afirmou também que o inquérito policial foi concluído “na calada da madrugada”, e não analisou os pedidos de produção de provas requisitados pela defesa.

Na investigação sobre o assasinato de Gritzbach, dezessete policiais que faziam a segurança particular do delator foram presos. Entre eles há um tenente investigado por ajustar as escalas para permitir ao grupo fazer a escolta do delator, em paralelo aos horários de serviço na corporação; e os três suspeitos de terem participado diretamente do homicídio.

Os quatorze agentes relacionados à escolta de Gritzbach serão denunciados por organização criminosa, e os outros três, responsabilizados pelo ataque no aeroporto de Guarulhos, responderão por formação de grupo para a prática de violência, um crime que não consta no Código Penal civil, mas é previsto no Código Penal Militar.

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O caso Gritzbach

O assassinato de Vinicius Gritzbach é investigado pela Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa, da Polícia Civil, e na Polícia Militar, pela Corregedoria. Além de informar o Ministério Público sobre as atividades da facção, a vítima do homicídio denunciou agentes civis corruptos.

Quatros policiais foram presos pela Polícia Federal (PF), e um outro alvo, que não havia sido identificado pela PF, se entregou às autoridades. Quando foi morto, Gritzbach trazia de Alagoas joias avaliadas em 2 milhões de reais, de acordo com os investigadores, um indício de que ainda praticava atividades de lavagem de dinheiro.

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