A Polícia Militar do Distrito Federal encontrou uma mala no gramado em torno da Câmara dos Deputados nesta sexta-feira, 15, e isolou toda a Praça dos Três Poderes durante a manhã. Não foram encontrados novos explosivos. Enquanto isso, a Polícia Federal incluiu nas suas investigações admiradores virtuais de Francisco Wanderley Luiz, homem-bomba que morreu na frente do Supremo Tribunal Federal (STF) na última quarta, 13. Em entrevista a VEJA, o irmão dele disse que Luiz estava obcecado por política nos últimos anos e que tinha dito à família que estava se mudando para Minas Gerais.
O episódio reduziu as chances do PL da Anistia ser aprovado no Congresso, mas os bolsonaristas continuam se articulando para manter a proposta em pé. O filho do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro, criticou a vinculação do atentado ao Supremo com seu grupo político. Tanto na Câmara quanto no Senado, os PLs que anistiam os radicais do 8 de janeiro estão parados.
O ministro do STF Gilmar Mendes abriu a divergência na Corte e votou pela soltura do ex-jogador de futebol Robinho. O ministro havia pedido vista do processo e apresentou seu voto nesta sexta, argumentando que o ex-atleta não poderia ficar atrás das grades até terminarem todos os seus recursos. Desde março Robinho está preso em Tremembés. A Justiça Italiana o condenou a nove anos pelo estupro de uma mulher albanesa.
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