Polícia prende quarto suspeito de matar de ex-delegado-geral de SP

A Polícia Civil de São Paulo prendeu neste domingo, 21, o quarto suspeito de assassinar o ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes na noite da última segunda-feira, 16, na Praia Grande. Willian Silva Marques, de 36 anos, se apresentou na sede do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) da capital paulista acompanhado de seu advogado depois de ter sua prisão decretada pela Justiça.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, Marques é suspeito de ter recebido em sua casa, na Praia Grande, um dos fuzis que foi usado na emboscada que assassinou o ex-delegado. Além dele, mais três pessoas estão presas: Dahesly Oliveira Pires (suspeita de ter transportado a arma do crime da Praia Grande para Diadema), Luiz Henrique Santos Batista (o “Fofão”) e Rafael Marcell Dias Simões (o “Jaguar”).

Três homens também tiveram susas prisões decretadas, mas estão foragidos: Felipe Avelino da Silva, Flávio Henrique Ferreira de Souza (cujas fotos foram divulgadas pela SSP) e Luiz Antonio Rodrigues de Miranda. O paradeiro deles é desconhecido.

Na quinta-feira passada, 18, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse que “não há dúvidas” sobre o envolvimento do Primeiro Comando da Capital, o PCC, com o crime. Fontes foi pioneiro nas investigações sobre a organização criminosa e partiu dele a primeira ordem de prisão de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, conhecido líder do grupo criminoso.

Leia a íntegra da nota da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) sobre a quarta prisão

As forças de segurança seguem mobilizadas para identificar e prender todos os envolvidos no crime. Na madrugada deste domingo (21), um homem de 36 anos, proprietário do imóvel em Praia Grande, apresentou-se ao DHPP, na capital, acompanhado de seu advogado, e permaneceu preso. Ele já tinha a prisão decretada e é o quarto detido no caso – dois homens e uma mulher haviam sido presos antes. Três investigados ainda estão foragidos. As diligências prosseguem para esclarecer todas as circunstâncias e responsabilizar os envolvidos.

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