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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Por que Gilson Machado, sanfoneiro de Bolsonaro, não irá tentar o governo

Político figura como terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto, abocanhando de 5% a 6% do total

Por Pedro Jordão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 jul 2025, 19h45 - Publicado em 12 jul 2025, 17h48

O ex-ministro do Turismo de Jair Bolsonaro, Gilson Machado (PL), está entre os cotados para disputar o governo do estado de Pernambuco em 2026. Nas últimas pesquisas, ele tem ficado em terceiro lugar, pontuando entre 5% e 6% das intenções, atrás do prefeito do Recife, João Campos (PSB), e da governadora Raquel Lyra (PSD). No entanto, ele negou a VEJA que vá entrar na corrida pelo Palácio do Campo das Princesas.

“A nossa tendência, hoje, do presidente Jair Bolsonaro, é não apoiar nenhum dos dois [Campos e Raquel]. A gente vai ficar neutro, e vamos focar na eleição do Senado”, declarou Machado ao se afirmar pré-candidato à Casa Alta do Congresso. O ex-ministro concorreu à prefeitura da capital pernambucana em 2024, mas não se elegeu, tendo ficado em terceiro lugar.

A disputa está em consonância com o que pensa Bolsonaro, que trata como uma das maiores prioridades da direita em 2026 eleger o maior número de senadores para obter maioria na Casa que é responsável por processar o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal.

A despeito da afirmação de Machado de ser pré-candidato ao Senado, o PL de Pernambuco ainda não confirma a candidatura dele ao Congresso Nacional. O presidente da sigla no estado, o ex-deputado federal Anderson Ferreira (PL-PE), que é de uma ala oposta a do ex-ministro, também deseja disputar a vaga, e eles ainda não chegaram a um consenso.

A leitura dos bolsonaristas é a de que apenas uma das duas vagas disponíveis ao Senado em 2026 por Pernambuco será deles. A posição oficial do PL, até o momento, é de que eles devem aguardar a definição do cenário nacional, saber quem será o candidato à Presidência, para só depois definir as candidaturas locais.

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Apesar de também concordar que falta muito tempo para as eleições e para o PL definir qualquer cenário local, Machado insiste que tem o apoio de Bolsonaro para disputar o Senado. “Ainda é cedo [mas] Waldemar [Costa Neto, presidente nacional do PL] fez um acordo com Bolsonaro. Quem indica o [candidato ao] Senado é ele [o ex-presidente]”, declarou.

Machado é conhecido por ser um dos aliados mais próximos de Bolsonaro, mantendo uma relação de amizade com o ex-presidente. No entanto, ele é tido internamente, no diretório estadual do partido, como uma figura independente, que não segue as estruturas e normas estabelecidas. Fala-se, inclusive, nos bastidores, que ele costuma pedir a Bolsonaro para interceder por ele quando quer algo com a legenda.

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