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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Osasco: secretário-adjunto é morto a tiros por guarda civil na prefeitura

Desentendimento com guarda civil motivou disparos; 'Estou consternado com essa situação', diz o prefeito Gerson Pessoa, que assumiu o cargo há cinco dias

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 jan 2025, 06h32 - Publicado em 6 jan 2025, 19h42

Um secretário municipal foi morto durante tiroteio no final da tarde desta segunda-feira, 6, dentro da prefeitura de Osasco, uma das principais cidades da região metropolitana de São Paulo. O tiro foi disparado por um guarda civil municipal durante um desentendimento. A vítima é o secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano, Adílson Custódio Moreira — a pasta é responsável pela Guarda Civil Municipal.

A morte foi confirmada pelo prefeito Gerson Pessoa (Podemos), que tomou posse no cargo há apenas cinco dias. “Infelizmente, uma notícia muito triste nos surpreendeu na tarde desta segunda-feira. Após uma discussão com o secretário-adjunto de Segurança, Adilson Moreira, um GCM efetuou disparos e fez o secretário refém em uma sala de reuniões da Prefeitura”, afirmou em publicação nas redes sociais.

Segundo ele, Moreira era servidor público há mais de 25 anos. “Estou consternado com essa situação. Vamos acompanhar a família do Moreira e oferecer todo o suporte necessário neste momento de dor. Nossas orações a família e aos amigos da vítima neste dia tão triste para Osasco”, completou o prefeito.

O autor dos disparos teria sido o guarda municipal Henrique Marival de Sousa, que se rendeu ao Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) da Polícia Militar) após o prédio ter sido cercado por agentes de segurança da PM, Polícia Civil, GCM e Bombeiros. “O GCM, que já foi preso e conduzido à Seccional de Polícia, manteve o secretário-adjunto como refém, trancou as portas de acesso e montou barricadas”, relatou a prefeitura em nota.

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A Secretaria de Estado da Segurança Pública disse em nota que o guarda civil será encaminhado ao 5º Distrito Policial da cidade, onde será ouvido e indiciado. “Exames periciais foram solicitados e mais informações serão fornecidas após o registro do boletim de ocorrência”, informou a pasta. Segundo informações preliminares do comandante da GCM de Osasco, o Inspetor Regional Erivan da Silva Gomes, ao se encontrar com o secretário-adjunto, o guarda foi informado que a escala de trabalho iria mudar. Ele não teria gostado da notícia, então sacou a arma e atirou.

Em publicação em seu perfil no Instagram, o deputado estadual e ex-prefeito de Osasco, Emídio de Souza (PT), lamentou o episódio.

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Armados e mais poderosos

Reportagem de VEJA da edição desta semana mostra que as guardas civis municipais estão em expansão pelo país nos últimos anos, embaladas, em grande parte, pelo aumento da insegurança pública e pelo consequente — e crescente — apelo político: nas últimas eleições, a maioria dos prefeitos eleitos prometeu investir em forças de segurança municipais.

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