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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

PSDB e Cidadania aprovam apoio a Simone Tebet, mas adiam definição do vice

Aliança com a senadora do MDB foi deferida por unanimidade na discreta convenção nacional das duas siglas nesta quarta, em Brasília

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 jul 2022, 14h58 - Publicado em 27 jul 2022, 14h53

A convenção nacional conjunta do PSDB e do Cidadania aprovou por unanimidade, em reunião em Brasília nesta quarta-feira, 27, o apoio à candidatura presidencial da senadora Simone Tebet (MS), mas sem definir quem será o vice na chapa.

O preferido é o senador Tasso Jereissati (CE), que não irá disputar a reeleição ao Senado e é hoje um dos poucos caciques remanescentes dos anos de ouro do tucanato, mas ele parece hesitante em relação a assumir o desafio.

Sem ele, outro nome forte na bolsa de apostas é o da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), que se destacou na CPI da Pandemia e já foi cotada para ser vice de Sergio Moro (União Brasil) e de João Doria, quando este era o pré-candidato do PSDB.

Segundo o presidente do PSDB, Bruno Araújo, os dois partidos vão definir o mais rápido possível quem será o vice na chapa de Tebet. O prazo final para os partidos é o dia 5 de agosto. “Com Simone, trazemos novamente algo inovador, que é a esperança de quebrar a polarização. Não ficamos sentados esperando um jogo que só parece jogado. Vamos à luta”, afirmou Araújo.

A senadora Simone Tebet participou, por vídeo, da convenção e disse que a polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) está levando o Brasil para o abismo. “Caberá a nós pacificar, unir, para que o país volte a crescer. O caminho é experiência, trabalho, solidariedade, afeto e amor”, discursou.

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Convenção do PSDB em 2015, quando o partido ainda era relevante na disputa presidencial
Convenção do PSDB em 2015, quando o partido ainda era relevante na disputa presidencial — nas eleições seguintes, em 2018, partido perdeu espaço para Bolsonaro (PSDB/Divulgação)

Modesta

A convenção do PSDB foi de longe a mais modesta e a menos festiva desde a criação do partido, em 1988. Realizado quase às escondidas, o evento foi meio presencial e meio virtual e pouquíssimo divulgado nas redes sociais.

A modéstia da entrada do PSDB na eleição presidencial contrasta com o papel de protagonista que o partido teve em todas as eleições presidenciais desde a redemocratização do país. Disputou com Mário Covas em 1989, venceu no primeiro turno com FHC em 1994 e 1998 e sempre foi ao menos ao segundo nas disputas com o PT em 2002, 2006, 2010 e 2014.

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A derrocada política começou em 2018, quando o partido teve com Geraldo Alckmin o pior desempenho de sua história, com apenas 4,8% dos votos válidos.

Na eleição deste ano, o partido chegou a ensaiar uma reviravolta para tentar retomar o protagonismo eleitoral, com a realização de prévias no final do ano passado para escolher o seu presidenciável. Mas tudo deu errado. João Doria saiu vencedor, mas seu nome nunca foi aceito integralmente pelos caciques, foi sabotado internamente e desistiu.

De qualquer forma, na prática deve ocorrer com o PSDB o mesmo que ocorrerá com o MDB: os diretórios locais terem liberdade para fazerem as suas alianças independentemente da caminhada dos partidos em nível nacional.

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