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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

PT sai em defesa de padre Júlio Lancellotti contra ameaça de CPI

Parlamentares criticam possível convocação do sacerdote para depor em investigação contra ONGs

Por Bruno Caniato Atualizado em 8 Maio 2024, 17h08 - Publicado em 4 jan 2024, 11h53

Em resposta aos ataques recentes sofridos pelo padre Júlio Lancellotti na Câmara Municipal de São Paulo, lideranças do PT foram às redes sociais para defender o religioso. Desde a última quarta-feira, 3, parlamentares da legenda manifestaram apoio a Lancellotti, que pode ser alvo de uma CPI que investiga ONGs que atuam junto a moradores de rua na capital paulista.

A deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, afirmou que Lancellotti é “alguém que só ajuda e cuida dos que mais precisam” e expressou solidariedade ao sacerdote. “O que essa turma tem que quer criminalizar um padre?”, questionou em publicação no X (antigo Twitter).

Além de Gleisi, outros integrantes da cúpula do partido saíram em defesa do padre. Na mesma rede, o deputado federal Lindbergh Farias criticou o vereador Rubinho Nunes (União Brasil), autor do pedido de CPI, por atacar Lancellotti mas não investigar “quem financia a Cracolândia”.

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Outros petistas que se posicionaram em apoio ao religioso foram os deputados Zeca Dirceu, Bohn Gass e Erika Kokay e os senadores Fabiano Contarato e Humberto Costa. Além dos parlamentares, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, afirmou que o próprio pedido da CPI representa uma “arbitrariedade criminosa e também inconstitucional”.

Investigação contra ONGs

Em dezembro, Rubinho Nunes, ex-membro do Movimento Brasil Livre (MBL), protocolou na Câmara Municipal um pedido de investigação contra entidades filantrópicas que realizam trabalhos sociais na Cracolândia, em São Paulo. A justificativa, segundo o vereador, é apurar os interesses de ONGs que recebem recursos públicos e, supostamente, não geram avanços na situação dos moradores de rua da capital paulista.

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A CPI deve ser instaurada em fevereiro, quando os vereadores retomam os trabalhos, e inicialmente mira o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto e o coletivo Craco Resiste. No entanto, Nunes tem intensificado os ataques contra o padre Júlio Lancellotti, que realiza trabalhos de amparo a dependentes químicos e pessoas sem-teto na cidade — em uma live, ele chegou a chamar o sacerdote de “cafetão”.

Em resposta à ameaça de convocação, Lancellotti disse que o pedido de CPI “é um direito” da Câmara e reforçou que todas as suas ações são conduzidas em nome da Igreja Católica, não havendo filiação a nenhuma outra entidade. Nesta quinta-feira, 4, a Arquidiocese de São Paulo disse acompanhar “com perplexidade” as notícias sobre a CPI e ressaltou que o padre atua “na qualidade de Vigário Episcopal para a Pastoral do Povo da Rua”.

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