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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Qual será o perfil do novo Ministro da Justiça de Lula

Novo titular da pasta deve ser anunciado pelo presidente nos próximos dias

Por Sergio Ruiz Luz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 Maio 2024, 17h04 - Publicado em 8 jan 2024, 07h00

Ao que tudo indica, o presidente Lula fará a nomeação do novo Ministro da Justiça nos próximos dias. Salvo alguma enorme surpresa de última hora, a pasta deve ser assumida por um destes três nomes: Ricardo Lewandowski, ex-ministro do STF, Marco Aurélio de Carvalho, advogado, coordenador do grupo Prerrogativas e um dos membros do “Conselhão” do governo, e Ricardo Cappelli, Secretário-executivo da Justiça e homem de confiança de Flávio Dino.

Lula vem mantendo mistério sobre a indicação, mas tem dito a pessoas próximas que deseja alguém capaz de reunir as qualidades de Flávio Dino e de Márcio Thomaz Bastos, que foi ministro da Justiça ao longo do primeiro mandato presidencial do petista e durante três meses do segundo. Assim, para Lula, o escolhido para assumir a pasta precisa ser tão combativo quanto Dino, mas com a capacidade conciliadora de Bastos. No momento em que o Brasil enfrenta uma grave crise de segurança, o presidente quer um ministro capaz de propor políticas públicas interministeriais para a área e aumentar o espaço de diálogo com a sociedade civil.

Caso a decisão de Lula se guie mesmo por esse perfil, os nomes de Lewandowski e Carvalho se encaixam melhor no figurino. Expoente do garantismo jurídico, o ex-ministro saiu do STF aplaudido por colegas e políticos. Já o advogado do Prerrogativas, militante petista desde a adolescência, amealhou nas últimas semanas uma impressionante rede de apoios, que inclui alas importantes do partido, caciques de outras legendas, como o MDB, representantes graúdos do meio jurídico e uma série de movimentos sociais.

Nome que menos se encaixaria no perfil pretendido por Lula, Cappelli enfrenta forte rejeição de parcelas do PT, que atribuem a ele parte da responsabilidade por trazer para o colo do governo federal os problemas de segurança, sendo que grande parte deles são da alçada dos executivos estaduais. Pesquisas apontaram que a crise de segurança foi uma das razões que levaram à queda da popularidade de Lula nos últimos meses.

Apesar da oposição do PT à sua indicação, Cappelli continua trabalhando forte para tentar se viabilizar no Ministério da Justiça, tendo como principal cabo-eleitoral o ex-chefe Dino. Uma estratégia envolve aumentar o grau de exposição pública para divulgar ações de combate à criminalidade no país. Nos bastidores, Cappelli tenta também  aumentar a aproximação com o presidente e a primeira-dama, Janja. 

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