O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), tem ao menos quatro boas notícias para comemorar no levantamento sobre a eleição paulistana feita entre os dias 9 e 12 pelo instituto Paraná Pesquisas e divulgado nesta sexta-feira, 13.
A primeira delas é com relação às intenções de voto. O percentual dos eleitores que pretendem votar no prefeito oscilou positivamente de 23,8% para 25,1% em comparação com a sondagem feita pelo mesmo instituto entre os dias 2 e 5 de setembro.
A alta veio acompanhada de uma estagnação da preferência de seu principal rival no mesmo campo político, o coach Pablo Marçal (PRTB), que viu suas intenções de voto irem de 21,3% para 21% no mesmo período – leia a matéria completa aqui.
A outra boa constatação é que ele venceria qualquer dos seus principais rivais no segundo turno. Contra Marçal, Nunes teria 51,4% das intenções de voto, contra 27,3% do seu adversário. Já se enfrentasse Guilherme Boulos (PSOL), ele alcançaria 51,1%, contra 33,6% do rival – leia aqui a matéria completa sobre o segundo turno.
Rejeição
Nunes também tem a comemorar o fato de ter a menor rejeição entre os principais candidatos. Segundo o Paraná Pesquisas, 10% dos eleitores disseram que não votariam de jeito nenhum no prefeito, bem abaixo dos 34,3% de Boulos, dos 32,5% de Marçal e dos 20,7% de José Luiz Datena PSDB). A candidata Tabata Amaral (PSB) tem taxa de 12,1% de rejeição.
Avaliação de governo
Por fim, o prefeito viu também a sua avaliação de governo melhorar nas últimas semanas. Segundo o Paraná Pesquisas, 58,7% aprovam a sua gestão, enquanto 36,5% a desaprovam e 4,7% não souberam ou não responderam.
No levantamento anterior, feito entre 2 e 5 de setembro, 56,3% aprovavam o seu trabalho, enquanto 39,1% o desaprovavam e 4,5% não souberam ou não opinaram.
Horário eleitoral
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado Guilherme Boulos (PSOL) são os candidatos que dispõem do maior tempo no horário eleitoral de rádio e TV, que começou no dia 30 de agosto, enquanto o coach Pablo Marçal (PRTB) não tem direito ao espaço porque o seu partido, que não elegeu nenhum deputado, não cumpriu as exigências mínimas previstas pela legislação.
Com uma coligação de doze partidos, Nunes tem 6 minutos e 30 segundos diários, o que dá 65% de todo o espaço da grade destinado à propaganda política. Já Boulos tem 2 minutos e 22 segundos, enquanto Datena, com 35 segundos, e Tabata, com 30, vem logo depois.
Antes do início do horário eleitoral, Marçal chegou a disparar nas pesquisas alavancado pela maneira mais incisiva com que se vale das redes sociais, onde tem milhões de seguidores — o início da propaganda oficial coincidiu com a estagnação e até queda do candidato do PRTB nas pesquisas de intenção de voto, dependendo do instituto.
Pesquisa
O levantamento ouviu 1.500 eleitores e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o nº SP-00319/2024.