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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Quem são os 10 indiciados pela PF que ficaram fora de denúncia da PGR

Apesar de terem se 'livrado', nomes podem ser alvo de novas denúncias, a depender de novos elementos produzidos ao longo do processo

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 fev 2025, 19h15 - Publicado em 19 fev 2025, 14h01

A Procuradoria-Geral da República (PGR) decidiu deixar de fora da denúncia sobre a tentativa de golpe de Estado dez pessoas que haviam sido indiciadas pela Polícia Federal em novembro do ano passado.

No grupo que se viu livre da denúncia estão o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o influenciador argentino Fernando Cerimedo, e o ex-assessor de Bolsonaro Tércio Arnaud Tomaz. Apesar de não terem sido denunciados pela PGR, os dez nomes podem voltar a ser alvo das investigações. Segundo a decisão do procurador-geral Paulo Gonet, os investigados que foram mencionados no relatório final da PF poderão ser denunciados “a depender dos novos elementos de convicção produzidos ao longo da instrução processual”.

Veja a lista completa:

1 – Valdemar Costa Neto
No indiciamento, a PF concluiu que o presidente do PL atuou de forma dolosa ao ajuizar a “Representação Eleitoral para Verificação Extraordinária” em 2022, alegando ter “argumentos técnicos” que eram, na verdade, falsos, sobre fraudes e irregularidades no sistema de urnas eletrônicas. A PGR, na denúncia enviada ao Supremo, reconhece que a “organização criminosa” tinha conhecimento da manipulação de dados sobre urnas, mas diz não haver comprovação de que Valdemar tivesse esse conhecimento.

2 – Fernando Cerimedo
O influenciador argentino ficou conhecido por fazer lives e publicações criticando as urnas eletrônicas. Apesar do indiciamento pela PF, Gonet destaca que, embora esteja comprovada a divulgação de conteúdos infundados por Cerimedo, as investigações não esclareceram se este funcionou como vetor de propagação, em busca de engajamento virtual, ou se tinha domínio sobre o projeto doloso da organização criminosa.

3 – Tércio Arnaud Tomaz

O ex-assessor especial de Bolsonaro foi apontado pela PF como integrante do “gabinete do ódio” e como tendo editado o material que questionava as urnas e disseminava informações falsas sobre o equipamento. Gonet afirmou na denúncia que as condutas de Tércio Arnaud serão analisadas em autos apartados.

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4 – Amauri Feres Saad

PF afirma que advogado atuou na elaboração da minuta golpista.

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5 – Alexandre Castilho Bitencourt da Silva

Coronel do Exército é apontado pela PF como um dos autores do documento “Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa e Exército Brasileiro”, considerada de teor golpista.

6 – Anderson Lima de Moura

Coronel do Exército e apontado como um dos autores do documento “Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa e Exército Brasileiro”, considerada de teor golpista.

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7 – Carlos Giovani Delevati Pasini

Coronel do Exército e apontado como suspeito de ter participado da elaboração da “Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa e Exército Brasileiro”, considerada de teor golpista.

8 – José Eduardo de Oliveira e Silva

O padre da diocese de Osasco (SP) havia sido apontado pela PF como tendo atuado com Amauri Saad e Filipe Martins na elaboração da minuta de golpe.

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9 – Laércio Vergílio

O general da reserva havia sido apontado pela PF como integrante do núcleo responsável por incitar a adesão de militares ao golpe e a ter difundido ataques pessoais aos militares que não aderissem aos planos da organização criminosa. Gonet afirmou na denúncia que as condutas de Vergílio serão analisadas em processo apartado.

10 – Aparecido Andrade Portela

O suplente da senadora Tereza Cristina (PL-MS) foi apontado pela PF intermediário entre o governo Bolsonaro e financiadores das manifestações antidemocráticas no Mato Grosso do Sul. Gonet afirmou, na denúncia, que a participação de Portela na organização criminosa será objeto de “diligências complementares”.

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