São Paulo: Nunes e Boulos oscilam para cima e Marçal fica estagnado
Levantamento divulgado pelo instituto Paraná Pesquisas mostra empate técnico triplo na eleição paulistana
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado Guilherme Boulos (PSOL) oscilaram para cima, enquanto o coach Pablo Marçal (PRTB) ficou estagnado, segundo pesquisa feita entre os dias 9 e 12 de setembro pelo instituto Paraná Pesquisas e divulgada nesta sexta-feira, 13.
Segundo a nova sondagem eleitoral, Nunes chegou a 25,1% das intenções de voto, contra 24,7% de Boulos e 21% de Marçal – os três estão empatados dentro da margem de erro de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos.
No levantamento anterior feito pelo mesmo instituto, entre os dias 2 e 5 de setembro, Nunes tinha 23,8%, Boulos estava com 23,9%, e Marçal tinha 21,3% — ou seja, o prefeito e o deputado oscilaram para cima, enquanto o coach ficou praticamente estagnado.
Na pesquisa divulgada hoje, aparecem na sequência os candidatos Tabata Amaral (PSB), com 7,9% (tinha 7,1%); José Luiz Datena (PSDB), com 7,1% (tinha 8,4%); e Marina Helena (Novo), com 2,1% (tinha 2,9%).
Os demais candidatos somaram 1,3%. Entre os entrevistados, 6,5% afirmaram que irão votar em branco, nulo ou nenhum, enquanto 4,5% não souberam ou não responderam.
A pesquisa ouviu 1.500 eleitores e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o nº SP-00319/2024.
Horário eleitoral
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o deputado Guilherme Boulos (PSOL) são os candidatos que dispõem do maior tempo no horário eleitoral de rádio e TV, que começou no dia 30 de agosto, enquanto o coach Pablo Marçal (PRTB) não tem direito ao espaço porque o seu partido, que não elegeu nenhum deputado, não cumpriu as exigências mínimas previstas pela legislação.
Com uma coligação de doze partidos, Nunes tem 6 minutos e 30 segundos diários, o que dá 65% de todo o espaço da grade destinado à propaganda política. Já Boulos tem 2 minutos e 22 segundos, enquanto Datena, com 35 segundos, e Tabata, com 30, vêm logo depois.
Antes do início do horário eleitoral, Marçal chegou a disparar nas pesquisas alavancado pela maneira mais incisiva com que se vale das redes sociais, onde tem milhões de seguidores — o início da propaganda oficial coincidiu com a estagnação e até queda do candidato do PRTB nas pesquisas de intenção de voto, dependendo do instituto.