Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Só uma vaga por estado: as disputas pelo Senado que prometem para 2022

Romário x Mourão; Janaina Paschoal x Datena e Omar Aziz x Arthur Virgilio são alguns dos confrontos que podem ocorrer no próximo ano

Por Da Redação 15 nov 2021, 15h23
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Com apenas uma vaga por estado em disputa em 2022, as eleições para o Senado já movimentam os bastidores dos partidos, o que permite projetar algumas disputas que vão dar o que falar no próximo ano.

    Uma delas pode colocar na mesma corrida o ex-jogador Romário (PL) os generais Hamilton Mourão (PRTB) e Eduardo Pazuello (sem partido) e o ex-prefeito carioca Marcelo Crivella (Republicanos). Todos competindo na mesma raia ideológica, a centro-direita e a direita bolsonarista.

    Outro confronto que interessante seria entre o ex-presidente da CPI da Pandemia e ex-governador do Amazonas, Omar Aziz (PSD), e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgilio, que no momento é o azarão na disputa das prévias do PSDB pela candidatura presidencial.

    Em São Paulo, a disputa também será apertada. Além do candidato da esquerda, que ninguém ainda pode dizer quem é – Aloizio Mercadante (PT), Fernando Haddad (PT), Márcio França (PSB) e Guilherme Boulos (PSOL) já foram ou são cogitados –, à direita o embate deve reunir o apresentador José Luiz Datena (que irá filiar-se ao PSD) e Janaina Paschoal, que em 2018 se tornou a deputada estadual mais votada da história do país – ela está de saída do PSL.

    No Mato Grosso do Sul, pode haver um embate entre as duas principais lideranças políticas femininas do estado: a atual senadora Simone Tebet (MDB), que tenta se viabilizar como candidata a presidente, mas pode disputar a reeleição; e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM).

    Continua após a publicidade

    Na Bahia, o atual senador Otto Alencar (PSD), um dos destaques da CPI da Pandemia, verá o seu mandato chegar ao fim e, se quiser permanecer no Senado, terá que disputar a reeleição. O problema é que o favorito à vaga é um aliado seu, o atual governador Rui Costa (PT). Nesse caso, pode ser que Alencar componha com o candidato a governador pelo PT, Jaques Wagner, hoje seu companheiro no Senado.

    Missão difícil para tentar a reeleição também terá o senador Dário Berger (MDB) em Santa Catarina, estado onde já foi prefeito da capital Florianópolis. Ele pode ter que enfrentar nada menos que o empresário mais popular na direita brasileira, o dono da Havan, Luciano Hang, que tem sido estimulado pelo presidente Jair Bolsonaro a tentar o Senado.

    Em Alagoas, a disputa também será acirrada. O favorito é o atual governador Renan Filho (MDB), filho do senador Renan Calheiros, mas ele terá que conquistar a vaga diante do ex-presidente Fernando Collor (Pros), que vai tentar a reeleição com o apoio de Bolsonaro.

    Continua após a publicidade

    Negociações

    Outros estados podem ter uma saia-justa, como no Paraná, onde Alvaro Dias (Podemos) terá que tentar a reeleição se quiser continuar no Senado. O problema é que o seu aliado, o ex-ministro da Justiça e ex-juiz Sergio Moro, recém-filiado ao mesmo partido, pode tentar a mesma vaga caso não consiga viabilizar a sua candidatura à Presidência. Nesse caso, os dois teriam que negociar quem tentaria a vaga ao Senado, mas não deverá ser difícil um acordo.

    Outro lugar onde provavelmente haverá uma saída negociada será no Ceará, onde o senador Tasso Jereissati precisa renovar a sua vaga. Ele tem dito, no entanto, que pode não disputar a reeleição. Se mudar de ideia, terá pela frente o seu aliado, o governador Camilo Santana (PT), que é bem avaliado pela população.

    O Senado tem 81 vagas, e 27 delas serão renovadas em 2022. A eleição é considerada estratégica pelos principais candidatos a presidente, incluindo Bolsonaro, que vê na disputa eleitoral uma chance de melhorar a sua situação na Casa, onde tem pouco apoio.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.