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Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Suspeito tinha dezenas de fotos de jovens parecidas com Vitória no celular

Perícia aponta que Maicol Sales dos Santos, que confessou o crime, segundo delegados, tinha cerca de cinquenta imagens da vítima salvas no aparelho

Por Bruno Caniato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 mar 2025, 20h15 - Publicado em 18 mar 2025, 17h28

Durante perícia no celular de Maicol Antonio Sales dos Santos, de 26 anos, a Polícia Civil de São Paulo encontrou dezenas de fotos de meninas com aparência semelhante à de Vitória Regina de Souza, de 17 anos, assassinada em Cajamar, na Grande São Paulo. O homem, que está preso há dez dias, confessou o assassinato da jovem durante interrogatório na última segunda-feira 17.

Segundo os investigadores, Maicol agiu sozinho e foi motivado por uma obsessão pessoal que desenvolveu por Vitória. A polícia classifica o comportamento do homem como stalking (crime de perseguição) e afirma que ele não expressou arrependimento pelo crime durante o depoimento. As informações são dos delegados Fabio Lopes Cenachi, de Cajamar, e Luiz Carlos do Carmo, do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro).

O laudo pericial do celular revelou, ainda, que Maicol tinha salvas cerca de cinquenta fotos publicadas por Vitória e outras garotas nas redes sociais ao menos desde o ano passado. Havia também registros de facas e de um revólver. De acordo com a perícia, ele visualizou uma publicação da adolescente fazendo o trajeto de volta do trabalho à 0h01 do dia 27 de fevereiro, minutos antes de sequestrá-la.

Maicol assassinou Vitória no carro após ela resistir a abuso, diz polícia

As investigações apontam que Maicol, após rastrear Vitória pelo celular, dirigiu seu Toyota Corolla de cor prata até o ponto onde sabia que ela desceria do ônibus, no bairro de Ponunduva, em Cajamar. O carro foi visto por testemunhas no local, e ele vestia um capuz preto que, segundo a polícia, havia sido adquirido dias antes pelo site de compras Mercado Livre.

Ele confessou ter abordado Vitória e oferecido uma carona até a casa dela, percurso que a jovem costumava fazer de carro com o pai, mas o veículo da família estava com defeitos naquela data. Durante o trajeto, ele tentou estuprá-la, mas ela resistiu — nesse momento, ele a matou a facadas, dirigiu até uma região de matagal e escondeu o corpo.

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Segundo a polícia, ele buscou uma pá e uma enxada que pertenciam ao seu padrasto, enterrou o corpo de Vitória e voltou para casa, onde lavou completamente o carro e fez uma faxina para ocultar as manchas do crime. Ainda assim, a perícia encontrou vestígios de sangue no veículo e na residência — a polícia ainda aguarda o laudo pericial para confirmar se o DNA é condizente com o da vítima.

Os investigadores afirmam que a confissão é compatível com todas as evidências recolhidas. Além dos traços de sangue, das ferramentas e do conteúdo do celular, o álibi de Maicol para a noite do crime já havia sido desmentido por sua própria esposa — na primeira vez que foi interrogado, ele alegou que estava com a companheira naquela data, mas ela disse à polícia que estava visitando a mãe e só encontrou o marido no dia seguinte.

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