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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Suspensão de crédito do Plano Safra vira nova munição para oposição a Lula

Parlamentares alegam que interrupção temporária do oferecimento de crédito rural com juros subsidiados vai encarecer alimentos

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 fev 2025, 14h28 - Publicado em 21 fev 2025, 13h29

A interrupção temporária da concessão de crédito rural com juros subsidiados pelo governo Lula no Plano Safra 2024/2025 tornou-se mais uma frente da oposição à gestão do atual presidente.

Logo após a portaria do Tesouro Nacional com o anúncio ser publicada, na noite de quinta-feira 20, parlamentares se manifestaram contra a decisão. A justificativa é a falta de dinheiro para cobrir a equalização das taxas de juros — porque o governo não tem recursos suficientes para compensar a diferença entre os juros mais baixos cobrados dos produtores rurais e a Selic, que está em 13,25% ao ano.

O presidente da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA) no Congresso, o deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), classificou a suspensão como “total desprezo do governo” e disse que a decisão é reflexo de um descontrole na economia e a consequente alta na taxa de juros.

“Um governo que não tem responsabilidade fiscal, que gasta muito mais do que arrecada. (…) Isso fez com que a inflação voltasse com tudo. E mais do que isso, uma taxa de juros que era tão criticada por eles está cada dia maior. Equalizar juros de quase 15%, de 12%, 13%, 14%, é muito mais difícil do que equalizar juros baixos. E para isso precisa de dinheiro”, afirmou o parlamentar.

Lupion criticou o que chamou de “narrativas”, que culpam tanto o Congresso — por ainda não ter votado o Orçamento, o que garantiria o cumprimento das taxas anteriores de crédito — quanto o próprio setor agropecuário, por supostamente ser responsável pela inflação.

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“O Congresso não votou ainda o Orçamento por total inabilidade política desse governo (…) que não tem base, que não tem parlamentares que o apoiam, e que não conseguem vencer uma votação dentro do Congresso. (…) Como se a inflação dos alimentos fosse ganho direto para os produtores rurais. Isso não vai para o bolso do produtor”, disse o deputado.

Segundo ele, o Plano Safra é uma política de Estado, algo necessário. “Nós só temos a competitividade que temos devido ao custo de produção baixo, e hoje não está acontecendo isso. (…) Temos um corte das linhas de crédito justamente quando a gente está se preparando para um novo plantio, justamente quando os produtores estão se preparando para a safrinha”, disse.

Ex-ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro e presidente do Progressistas, o senador Ciro Nogueira (PI) também criticou o governo Lula e disse que hoje o país tem uma “falta de governo” e afirmou que a decisão de suspensão do crédito equalizado irá deixar os alimentos mais caros.

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“Temos um ministro da Casa Civil que puxa o governo para um lado, o ministro da Fazenda, desacreditado, que puxa o carro para outro lado. E mais o ministro da articulação política, que pensa de outra forma. E quem tem que comandar isso é Luiz Inácio Lula da Silva, que não faz isso nesse atual momento”, disse.

“Fica aqui a minha indignação com essa atitude de hoje que vai aumentar ainda mais os preços no nosso país. Logo quando se colhe uma safra, íamos começar a plantar uma outra safra”, declarou.

Deputado propõe convocação de ministro da Agricultura

O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS), vice-presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, anunciou na quinta-feira 20 que apresentou um requerimento de convocação do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, para prestar esclarecimentos sobre a suspensão. “Sabemos da dificuldade dos créditos para o agro. Sabemos dos altos juros que esse governo impôs ao agronegócio. E agora cancelou e suspendeu as linhas de financiamento. Um absurdo. (…) Os preços dos alimentos disparando, e o governo Lula dando mais um tiro no pé”, anunciou.

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