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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Tarifaço de Trump vira principal alvo de manifestação em São Paulo

Manifestantes de esquerda pediram ainda o fim da jornada de trabalho 6 x 1, taxação dos "super-ricos", e isenção de imposto para quem ganha até 5.000 reais

Por Heitor Mazzoco Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 jul 2025, 22h45 - Publicado em 10 jul 2025, 21h18

Um dia depois de anunciar por meio de carta um aumento em 50% na tarifa de produtos brasileiros exportados aos EUA a partir de 1º de agosto, o presidente americano, Donald Trump, tornou-se principal alvo de manifestantes na Avenida Paulista, nesta quinta-feira, 10. Cartazes e faixas pediam para o americano não se intrometer na política brasileira e revogar a taxação.

Manifestantes atrelaram a imagem de Trump à do ex-presidente Jair Bolsonaro. Isso porque presidente dos EUA citou que um dos motivos para tarifar os produtos brasileiros é o processo criminal em que Bolsonaro é réu por suposto plano golpista no Brasil. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), também foi alvo dos manifestantes e considerado responsável pela crise entre os dois países.

Um dos organizadores da manifestação, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) afirmou que o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva também aumentará tarifa em reciprocidade ao determinado por Trump. “É assim que tem que ser em um país soberano. Se Trump imagina que aqui é ‘republica das bananas’, tira o cavalinho da chuva”, disse o parlamentar. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também foi alvo.  “A postura de Tarcísio é vergonhosa. São Paulo é o estado mais industrializado do Brasil e vai ser o mais prejudicado nas industrias, empregos”, disse Boulos.

O deputado federal Rui Falcão (PT-SP) classificou a taxação de Trump como absurda. “O ato já tinha sido convocado pela taxação dos super-ricos e agora o Trump adiciona mais esse elemento que é essa taxação absurda provocada pelos bolsonaristas”, disse.

Parlamentares de oposição a Tarcísio na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) listaram ações que consideram necessárias para o momento: 1) governo do estado exigir a retirada da tarifa; 2) Congresso Nacional e Itamaraty atuarem com firmeza em defesa do Brasil; e 3) adoção de medidas de compensação aos setores prejudicados.

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Por outro lado, Tarcísio afirmou que sua gestão abriu diálogo com a embaixada dos EUA e cobrou do governo Lula uma postura sem ideologia para evitar prejuízos aos produtores brasileiros. Durante visita a um dos trechos de obras da Linha-6 Laranja do Metrô, Tarcísio reconheceu que a tarifa imposta por Trump trará consequências ruins. “O impacto é negativo, porque São Paulo é um grande exportador. O maior destino de exportações industriais do Estado de São Paulo são os EUA”, afirmou. O governador defendeu abertura de negociação com a Casa Branca que envolva o governo Lula.

O tarifaço do presidente americano passa a valer a partir de 1º de agosto.

Alcolumbre e Motta foram classificados como 'inimigos do povo'
Alcolumbre e Motta foram classificados como ‘inimigos do povo’ (Heitor Mazzoco/VEJA)
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Protesto criticou Congresso Nacional 

Os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, Hugo Motta (Republicanos-PB), e Davi Alcolumbre (União-AP), também foram criticados durante manifestação em São Paulo. Os manifestantes pediram fim da jornada de trabalho 6 x 1, taxação dos “super-ricos”, e isenção de imposto para quem ganha até 5.000 reais.

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