Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Toffoli nega suspeição de Moro nas condenações de Eduardo Cunha

Ex-presidente da Câmara queria que Supremo desse ao seu caso o mesmo tratamento que receberam Marcelo Odebrecht e Beto Richa

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 nov 2024, 19h43

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli negou nesta quarta-feira, 6, um pedido do ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha de que o então juiz federal Sergio Moro fosse declarado suspeito nos seus casos. A defesa dele pediu à Corte a extensão dos efeitos das decisões concedidas nos casos do deputado e ex-governador do Paraná Beto Richa e do empresário Marcelo Odebrecht, que tiveram suas condenações da Operação Lava-Jato anuladas.

Os advogados de Cunha disseram, no pedido apresentado ao Supremo, que o hoje senador pelo União Brasil teria agido “em conluio” com o Ministério Público, a partir das provas que foram levantadas na Operação Spoofing, que investigou a revelação de diálogos da Lava-Jato, no episódio que ficou conhecido como “Vaza-Jato”. A defesa afirma que Moro interferiu nos casos para trazer a competência dos processos de Cunha para si e que teria comemorado a cassação do parlamentar.

“Interessa destacar que Deltan Dallagnol e Sergio Moro travaram diálogo no dia anterior à prisão, ocasião em que o ex-juiz chega ao extremo de orientar como deveria se dar o cumprimento do mandado, afirmando que achava que ‘não é uma boa’ apreender o celular do peticionário: (…)  Agindo como parte interessada – algo abjeto no Estado Democrático de Direito –, o Juiz claramente desenhou a estratégia persecutória”, diz o pedido de Cunha.

Os argumentos, contudo, não convenceram o relator do caso, ministro Dias Toffoli. O magistrado argumentou que para analisar o pedido de Cunha, seria necessário reavaliar as provas, o que não está nas competências da Corte. “O pretendido reconhecimento da existência de conluio — a implicar a nulidade dos atos judiciais praticados em desfavor do requerente — demanda a análise de elementos fático subjetivos estranhos aos procedidos por esta Suprema Corte nos referidos paradigmas”, disse o ministro.

No final da decisão, ele concluiu: “Não se revela viável a pretensão deduzida nesta sede, sem prejuízo do exame da matéria pelas instâncias ordinárias. Ante o exposto, nego seguimento ao pedido ora formulado”.

Nos últimos dias, o ministro Gilmar Mendes estendeu ao ex-ministro da Casa Civil e também ex-deputado José Dirceu os efeitos da suspeição de Sergio Moro concedidos nas ações penais a que o presidente Lula respondeu. O efeito prático da decisão foi a anulação das condenações de Dirceu e a abertura do caminho para que ele volte à vida política — como já prometeu publicamente fazer. Nesta terça, 5, a PGR recorreu da decisão.

Publicidade

Imagem do bloco
Continua após publicidade

4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

Continua após publicidade

Vejinhas Conteúdo para assinantes

Continua após publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.