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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

UFSCar é a 4ª universidade pública a criar cotas para alunos trans em SP

Universidade anunciou a medida inclusiva para pessoas transexuais e travestis, mas não confirmou quando a política entra em vigor

Por Bruno Caniato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 abr 2025, 14h18 - Publicado em 28 abr 2025, 14h16

A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) aprovou a criação de cotas para estudantes trans e travestis em todos os 68 cursos de graduação ofertados nos quatro campi da instituição. O anúncio da nova política de inclusão foi feito pela entidade na última sexta-feira, 25.

Segundo a instituição, cada nova turma de graduação deve criar uma vaga extra para estudantes que se identifiquem como transexuais, transgêneros ou travestis, e o ingresso via cotas será feito por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) a partir da nota dos candidatos no Enem. “A luta por respeito e reconhecimento da comunidade LGBTQIA+ é diária e constante, especialmente no país que mais mata pessoas trans no mundo”, declarou a reitora da UFSCar, Ana Beatriz de Oliveira, em comunicado (leia na íntegra abaixo).

Com a decisão, a UFSCar se torna a quarta universidade pública situada no estado de São Paulo a adotar a política de inclusão para pessoas trans — a medida é adotada pela Unifesp (Federal de São Paulo), UFABC (Federal do ABC Paulista) e Unicamp (Estadual de Campinas).

No caso da Unicamp, a decisão de criar cotas para pessoas trans gerou reações agressivas por parte de setores contrários à medida, por meio de vídeos e publicações de cunho transfóbico nas redes sociais. Desde o final de março, poucos dias antes da confirmação da nova política, a universidade divulgou duas notas em que repudia “intimidação, difamação ou violência” contra a comunidade acadêmica e “ataques políticos” direcionados a professores, alunos e estudantes da instituição.

No dia 12 de abril, a pedido do vereador de São Paulo Rubinho Nunes (União Brasil), o Ministério Público de São Paulo (MPSP) e a Justiça de São Paulo cobraram da universidade mais detalhes sobre os estudos que embasaram a decisão. Segundo o vereador, a medida foi determinada “sem amparo legal” e prejudica o acesso de “pessoas comuns” — declaração considerada preconceituosa contra pessoas trans — ao ensino superior.

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Comunicado da UFSCar sobre cotas para pessoas trans

Leia, a seguir, o comunicado publicado pela UFSCar sobre a aprovação da nova política:

“Nesta sexta-feira, 25 de abril, a UFSCar deu mais um passo importante no aprimoramento de suas políticas de ações afirmativas. Por aclamação, o Conselho Universitário (ConsUni) aprovou a Política de Acesso e Permanência das Pessoas Trans na Graduação da UFSCar, que disponibilizará uma vaga supranumerária para pessoas trans em cada um dos cursos de graduação presenciais da Universidade.

A Instituição compreende as políticas de ações afirmativas como uma forma de reparar desigualdades sociais ainda presentes na sociedade e tem como valor fundamental a promoção da acessibilidade, da inclusão, da permanência e, assim, da equidade social.

‘Hoje aprovamos uma política que trará mudanças importantes para uma população que é sistematicamente marginalizada. Sabemos que a luta por respeito e reconhecimento da comunidade LGBTQIA+ é diária e constante, especialmente no país que mais mata pessoas trans no mundo. Fortalecer essa luta faz parte de nosso compromisso social como universidade pública, gratuita, de qualidade e para todas as pessoas’, comentou a Reitora Ana Beatriz de Oliveira ao analisar a decisão do ConsUni.”

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