O deputado federal João Campos (PSB) apresentou oscilação negativa no índice de intenção de voto e viu a disputa pela prefeitura do Recife ficar ainda mais embolada. Segundo a pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 11, pelo Datafolha, Campos foi de 31% para 29%. O recuo ocorreu num momento em que a deputada federal Marília Arraes (PT), o ex-ministro Mendonça Filho (DEM) e a Delegada Patrícia Domingos (Podemos) registraram crescimento em seus percentuais eleitorais.
Marília, que está na segunda colocação, foi de 21% para 22% — como a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, ela está empatada com Mendonça, que subiu de 16% para 18%. Já o ex-ministro também tem empate técnico com Patrícia, que foi de 14% para 15%. Brancos e nulos representaram 9% dos entrevistados. Outros 4% não souberam responder.
Em termos de rejeição, Patrícia é disparada a primeira colocada, com 40% dos entrevistados dizendo que não votariam na delegada de jeito nenhum. Ela recebeu nesta semana o apoio de Jair Bolsonaro (sem partido), com quem fez uma live transmitida no Facebook do presidente. João Campos é o segundo mais rejeitado pelos eleitores, com 34%, seguido de Mendonça Filho (31%), do candidato do PSC, Coronel Feitosa (30%), e de Marília Arraes (27%).
As projeções de segundo turno mostram que João Campos também oscilou negativamente nas disputas contra Marília e Mendonça. Numa eventual briga com a petista, de quem é primo — ele é bisneto e ela é neta do patriarca político da família, Miguel Arraes –, o candidato do PSB venceria por 41% a 35% (antes, ele tinha 43%, contra 35% da adversária). Já na disputa hipotética com o ex-ministro, João Campos venceria por 46% a 38% (antes, ele tinha 49%, contra 33% de Mendonça). O deputado do PSB só registrou melhora nos números numa disputa diante da Delegada Patrícia. Ele venceria a candidata do Podemos por 54% a 31% (antes, ele tinha 50%, contra 31% da rival).