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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco, Pedro Jordão e Anna Satie. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Vice de Zema vai para o PSD e complica ainda mais o plano de Lula em Minas

Mateus Simões já tem data marcada para se juntar ao partido de Gilberto Kassab

Por Anna Satie Atualizado em 20 out 2025, 19h22 - Publicado em 20 out 2025, 19h15

O PSD marcou para a próxima segunda-feira, 27, o ato de filiação do vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões, ao partido. Atual chefe do Executivo mineiro, Romeu Zema (Novo), que está no segundo mandato e não pode disputar nova recondução ao cargo, já disse que o companheiro de chapa terá o seu apoio na eleição estadual no ano que vem.

Em mensagem enviada aos filiados do Novo, Simões disse que a decisão não é uma ruptura, mas uma “soma”. “Nos próximos dias, me filiarei ao PSD, partido que em Minas representa a unificação necessária para garantir a sucessão do governador Romeu Zema e a continuidade do nosso projeto de transformação”, escreveu. A legenda comandada nacionalmente por Gilberto Kassab foi a que mais elegeu prefeitos no estado no ano passado, e pode representar um apoio poderoso em uma eventual candidatura.

A movimentação complica ainda mais o plano do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já afirmou publicamente que seu nome favorito para disputar o governo de Minas Gerais é o do senador Rodrigo Pacheco –também do PSD. Lula acredita que o ex-presidente do Senado é o único aliado que pode derrotar a direita no estado em 2026.

O PT não tem nenhuma figura competitiva para o governo mineiro. Em 2022, também não lançou candidato e apoiou o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil, que foi derrotado por Zema ainda no primeiro turno. Na última eleição municipal, em 2024, o candidato petista, deputado Rogério Corrêa, obteve menos de 5% dos votos na disputa pela prefeitura da capital e chegou em sexto lugar.

Pacheco, que já se mostrava reticente a aceitar o desafio proposto por Lula, agora terá uma pedra extra no caminho, pois terá que procurar outro partido — uma possibilidade aventada é o MDB, legenda à qual esteve filiado entre 2009 e 2018.

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O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco
Em evento em Mariana (MG) em junho, Lula chamou o senador Rodrigo Pacheco de “futuro governador” (Ricardo Stuckert/Divulgação)

Há ainda outra questão: a indicação de Lula ao STF. Apesar da predileção do presidente para que Pacheco concorra ao governo, aliados poderosos defendem que o senador seja o escolhido para a vaga recém-aberta na mais alta Corte do país, com a aposentadoria de Luís Roberto Barroso. Neste grupo, estão o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e o ministro Gilmar Mendes, que já disse que Pacheco era “o nosso candidato”.

Lula tenta convencer o mineiro a aceitar seu desafio de tentar o governo, sob a promessa de não deixá-lo desamparado em uma eventual derrota: se reeleito ao Palácio do Planalto, o petista fará mais três indicações ao Supremo durante o próximo mandato, com as aposentadorias de Luiz Fux (2028), Cármen Lúcia (2029) e Gilmar Mendes (2030).

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Plano B

Em todo caso, o partido do presidente já está de olho em uma alternativa caso a candidatura de Pacheco naufrague: a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, jantou com Alexandre Kalil na semana passada, após a filiação dele ao PDT. Essa relação estava estremecida após a derrota do ex-prefeito na tentativa ao governo em 2022.

Texto anuncia ato de filiação de Mateus Simões ao PSD no dia 27 de outubro de 2025
Convite do PSD para ato de filiação de Mateus Simões, vice-governador de Minas Gerais (Divulgação/PSD/Divulgação)

 

Pesquisa

Levantamento divulgado pelo instituto AtlasIntel no final de agosto chegou a dar Pacheco numericamente à frente na corrida ao governo: ele teria 32,8% das intenções de voto contra 30,1% do deputado federal Nikolas Ferreira (PL), que nunca assumiu que será candidato ao cargo. Na sequência, apareciam o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos), com 14,1%; o ex-prefeito Alexandre Kalil (PDT), com 8,3%; o vice-governador Mateus Simões, com 5,3%, e o ex-governador Aécio Neves (PSDB), com 3,5%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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Pesquisa mais recente, divulgada pelo instituto Paraná Pesquisas em 8 de outubro, no entanto, aponta o senador Cleitinho Azevedo na liderança, com 40,6%, seguido por Kalil (13,5%), Pacheco (13,6%), a prefeita de Contagem, Marília Campos, do PT (10,6%), e Mateus Simões (5,9%). A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos.

 

 

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