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Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

‘Vou ser um problema para eles, preso ou morto’, diz Bolsonaro em ato

Em tom de cautela, ex-presidente critica 'perseguição' pelo STF e defende anistia aos presos por atentados de 8 de janeiro

Por Bruno Caniato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 mar 2025, 12h48

Neste domingo, 16, o ex-presidente Jair Bolsonaro discursou a apoiadores na orla de Copacabana, no Rio de Janeiro. Na pauta central da manifestação estavam o projeto de anistia aos presos pelos atentados de 8 de janeiro de 2023 e a situação judicial do próprio Bolsonaro, que pode virar réu no Supremo Tribunal Federal, ainda em março, por tentativa de golpe de Estado.

Em sua fala, que durou pouco mais de trinta minutos, Bolsonaro voltou a chamar de “farsa” o inquérito que apontou seu envolvimento no plano golpista, comparou a atuação do STF e da Procuradoria-Geral da República à ditadura de Nicolás Maduro, na Venezuela, e acusou a Justiça de trabalhar “no escurinho do cinema” para eleger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ex-presidente chamou de “historinha inventada” as investigações sobre o golpe e relembrou que estava nos Estados Unidos em 8 de janeiro, data em que seus apoiadores invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes, em Brasília. “Se estivesse aqui, estaria preso até hoje ou, quem sabe, morto por eles. Eu vou ser um problema pra eles, preso ou morto”, declarou Bolsonaro.

Ato usa família de preso por 8 de janeiro que morreu na Papuda

Para promover a anistia, Bolsonaro levou ao trio elétrico a família de Cleriston Pereira da Cunha, o “Clezão”, um dos presos por participação da quebradeira em Brasília, que morreu na Penitenciária da Papuda em 20 de novembro de 2023, sob custódia da Justiça — ele tinha problemas cardíacos e faleceu de “mal súbito durante banho de sol” na cadeia. “Uma família que teve em vista a decisão de alguém que devia usar sua caneta para fazer justiça, por três vezes negou a liberdade de um cardíaco”, disse o ex-presidente, ao lado da viúva e das duas filhas de Cleriston.

No trio elétrico, ao lado de Bolsonaro, estavam os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL); os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Magno Malta (PL-ES); o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto; e o pastor evangélico Silas Malafaia, organizador da manifestação.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro discursa ao lado dos governadores Tarcísio de Freitas e Cláudio Castro, do pastor evangélico Silas Malafaia e do senador Magno Malta
O ex-presidente Jair Bolsonaro discursa ao lado dos governadores Tarcísio de Freitas e Cláudio Castro, do pastor evangélico Silas Malafaia e do senador Magno Malta (YouTube/Reprodução)

Com cerco da Justiça se fechando, Bolsonaro evita ataques ao STF

Inelegível por decisão da Justiça Eleitoral, Jair Bolsonaro vê o cerco da Justiça se fechar contra ele após decisões do STF na última semana. Embora tenha acusado o ministro Alexandre de Moraes de perseguição jurídica, o ex-presidente evitou ataques frontais ao Supremo e às instituições de governo.

A mesma cautela, no entanto, não foi adotada pelos apoiadores presentes na manifestação. Entre a multidão, havia faixas com pedidos de impeachment de Moraes e apoio a Elon Musk, bilionário dono do X (ex-Twitter), que protagonizou uma série de embates contra Justiça brasileira e acusa o ministro, publicamente, de promover ditadura e censura.

Na última quinta-feira, 11, o Moraes liberou a denúncia da PGR por tentativa de golpe de estado à Primeira Turma do STF. Horas depois, o ministro Cristiano Zanin agendou para o próximo 25 de março o julgamento que decidirá se Bolsonaro e outros sete denunciados se tornarão réus no Supremo pelo plano golpista.

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