Bolsonaro grava vídeo em apoio a Trump e diz estar inelegível sem crime
Acompanhe o Giro VEJA
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 4, que o pacote de cortes de gastos está “adiantado” do ponto de vista técnico e que o anúncio deve sair ainda nesta semana. O ministro se reuniu com Lula nesta segunda e disse que o presidente passou o final de semana trabalhando no assunto. Haddad não quis adiantar quais serão as medidas, mas disse que estão na reta final. O titular da Fazenda cancelou a viagem que faria à Europa a pedido de Lula para a conclusão do pacote, diante do nervosismo do mercado financeiro, que teme que o governo federal não cumpra as metas fiscais dos próximos anos.
Nesta semana, o Comitê de Política Monetária do Banco Central se reúne para decidir sobre a taxa básica de juros. A expectativa é a de que a Selic suba mais 0,5%.
A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, foi às redes sociais criticar o atual patamar dos juros e as medidas estudadas para cortes dos gastos públicos. Segundo a deputada, nada se fala dos “juros estratosféricos, que vêm aumentando a dívida, do sistema tributário injusto e concentrador de rendas e das desonerações bilionárias”.
O ex-presidente Jair Bolsonaro gravou um vídeo em apoio ao candidato republicano à presidência dos Estados Unidos Donald Trump. Na mensagem, Bolsonaro diz que Trump é “a certeza de um mundo melhor”. O ex-presidente ainda se apresentou como um líder brasileiro que está “inelegível sem ter cometido um crime sequer. “Estamos juntos”, disse o capitão nas redes sociais”.
Na última sexta-feira, o presidente Lula declarou apoio à atual vice e candidata democrata à presidência americana, Kamala Harris. Para Lula, a vitória de Kamala é importante para fortalecer a democracia. Ela e o ex-presidente Donald Trump estão empatados com 48% das intenções de voto. A eleição americana ocorre nesta terça-feira. Segundo a plataforma de pesquisas do jornal The Washington Post, há um empate técnico entre os candidatos desde o dia 26 de outubro, com oscilação máxima de 1 ponto percentual. Acompanhe o Giro VEJA.