Brasil cansa de ataques da Venezuela e Bolsonaro diz que será candidato
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O governo federal deve divulgar ainda nesta sexta-feira, 1, uma nota em resposta aos recentes ataques feitos pelo governo da Venezuela. Segundo uma fonte do Itamaraty, o texto será em tom “sereno” apenas para mostrar a insatisfação com a postura que o país vem adotando contra o Brasil. O Itamaraty avalia que as críticas ao governo brasileiro exigem um posicionamento. O governo de Nicolás Maduro não gostou do veto do Brasil à entrada do país no Brics. Isso gerou manifestações duras contra o assessor especial da presidência Celso Amorim e convocação do embaixador venezuelano no Brasil para consulta.
Em entrevista exclusiva a revista Veja, o ex-presidente Bolsonaro afirmou que vai disputar as eleições a presidência da República em 2026. Questionado sobre sua inelegibilidade, o capitão disse que sofre uma perseguição política, mas que o caminho para reconquistar seus direitos políticos será o parlamento, depois o STF e, por fim, deixar que o TSE decida sobre a possibilidade da sua candidatura. E ressaltou que só ele tem chances de ganhar as próximas eleições, apesar de ver bons nomes como dos governadores Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado e Romeu Zema. O ex-presidente também minimizou as derrotas que alguns aliados sofreram em capitais como Goiânia, onde Fred Rodrigues perdeu para Sandro Mabel.
O relator do Orçamento de 2025 e de um projeto para colocar regras nas emendas parlamentares, o senador Angelo Coronel criticou em live de VEJA nesta sexta-feira, dia 1º, a proposta rival apresentada na Câmara. Para o parlamentar, o projeto “tira poderes” do Congresso e torna a Comissão Mista do Orçamento uma “comissão decorativa”. Angelo Coronel relatou durante o programa Os Três Poderes que conversou com diversos atores políticos para formular seu projeto após o Supremo Tribunal Federal determinar que o Congresso colocasse regras claras e mais transparência nas emendas. Acompanhe o Giro Veja.