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Marcela Rahal

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Jornalista, já atuou em diversos veículos como repórter, editora e âncora de telejornais. Sempre cobrindo hardnews, nas editorias de política, economia e cidades. Blog de informação e análise do cenário político nacional.

Brasil cita “cinismo” de Israel em ataque a Gaza e pede fim de “genocídio”

O Itamaraty, por meio de nota, condenou nesta sexta-feira, 1º, a ação do país contra palestinos que estavam em fila de ajuda humanitária

Por Marcela Rahal Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 11h39 - Publicado em 1 mar 2024, 10h25

O Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota oficial nesta sexta-feira, 1º, condenando a ação de Israel que resultou na morte de mais de 100 palestinos e centenas de feridos que aguardavam para receber comida na Faixa de Gaza. “O governo Netanyahu volta a mostrar, por ações e declarações, que a ação militar em Gaza não tem qualquer limite ético ou legal. E cabe à comunidade internacional dar um basta para, somente assim, evitar novas atrocidades. A cada dia de hesitação, mais inocentes morrerão”, diz o texto.

Horas após o massacre, o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, afirmou que a ação dos militares foi “excelente” e pediu o fim da ajuda humanitária para os palestinos até que os reféns israelenses sejam libertados. Ainda segundo o governo, os militares teriam reagido em defesa própria e para evitar que os caminhões fossem saqueados.

O Itamaraty condenou a ação contra milhares de palestinos que passam fome e criticou o “cinismo” do governo israelense elogiando o ataque.

No dia 18 de fevereiro, durante viagem à Etiópia, Lula chegou a comparar a ação israelense em Gaza com o holocausto. A fala gerou uma forte reação de Israel, que declarou o presidente como persona non grata. O petista agora tem dito que não usou a expressão.

No episódio, Lula falou: O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”.

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Segundo fontes do Itamaraty, o presidente tem tentado agora se reposicionar em relação ao conflito, classificando a atuação de Israel como genocídio. Ainda na nota de hoje, o ministério reafirmou o entendimento do país.

“O Governo brasileiro recorda a obrigatoriedade da implementação das medidas cautelares emitidas pela Corte Internacional de Justiça, em 26 de janeiro corrente, que demandam que Israel tome todas as medidas ao seu alcance para impedir a prática de todos os atos considerados como genocídio, de acordo com o Artigo II da Convenção para a Prevenção e a Repressão e Punição do Crime de Genocídio”, diz o texto.

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