Lula e Tarcísio estão em sintonia administrativa, diz ministro
Silvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos, afirmou também que as empresas aéreas devem apresentar um plano de redução das passagens no início de dezembro
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou, em entrevista ao Amarelas On Air, que muitas parcerias serão feitas entre o governo federal e estadual de São Paulo. “Eu tenho observado por parte do presidente Lula e do governador Tarcísio uma sintonia administrativa, ou seja, vontade de estar juntos para poder fazer os projetos de interesse do povo de São Paulo e do Brasil”, disse.
Planos, como o túnel Santos-Guarujá, que existe há 100 anos, podem sair do papel, a partir de audiências previstas para começar no mês que vem. Melhorias no Porto de Santos, o principal da América Latina, também já foram iniciadas com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal. Além disso, existe a possibilidade de um novo aeroporto na região metropolitana de São Paulo que está sendo estudada.
Questionado sobre a posição do Republicanos, partido de Tarcísio, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, em relação ao governo no Congresso, o ministro diz que a sigla tem ajudado de forma colaborativa, votou 86% com o governo federal em pautas de interesse da economia brasileira. Costa Filho explica que é de uma ala do Republicanos de “2 ou 3 que votaram em Lula”.
O ministro também disse que as companhias aéreas se comprometeram a apresentar, até o início do mês que vem, os planos para a redução dos preços das passagens aéreas. Segundo Silvio Costa Filho, os preços são abusivos, mas entende a situação financeira das empresas. As companhias alegam que o preço do querosene utilizado como combustível, a grande judicialização por parte dos passageiros e a falta de crédito para o setor dificultam a redução das passagens.
O governo federal vem trabalhando para tentar reduzir os valores do combustível junto a Petrobras, , ressalta o ministro, além de buscar com a Anac o aprimoramento da regulação da aviação e disponibilizar um programa de incentivo ao crédito para as empresas.
Outra medida é a busca por empresas estrangeiras que possam atuar no Brasil, e assim aumentar a concorrência no setor, hoje monopolizado por três grandes companhias aéreas: GOL, Latam e Azul. De acordo com Silvio Costa Filho, já há conversas avançadas com empresas argentinas e árabes que devam operar no país. Empresas do Chile, Uruguai e Itália também estão no radar.
Acompanhe a entrevista na íntegra: