O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, foi o entrevistado do Ponto de Vista, de VEJA, nesta terça-feira, 14. Ele falou sobre a situação que assola o Rio Grande do Sul. Também participaram do programa o porta-voz da Operação Taqueri II, general Adilson Akira Torigoe, que discutiu sobre as ações de resgate realizadas no estado, e o hidrólogo e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Rodrigo Paiva.
Questionado sobre os principais feitos do governo na logística dos aeroportos, o ministro afirmou que a gestão trabalha primeiro para “ver a situação do Salgado Filho”, que fica em Porto Alegre e está fechado e sem prazo para abertura. Segundo Costa Filho, é preciso “aguardar a água baixar” e a partir disso “fazer uma reflexão”. O político também ressaltou que a intenção é a “ampliação dos voos regionais do estado” por meio de outros aeroportos, como o de Canoas.
“Muitos estão recebendo um apoio logístico de funcionários da Infraero pra que a gente possa ter uma melhor governança e melhor atendimento de passageiros. E estamos também cobrando a Fraport (concessionária do Salgado Filho) pra que ela o quanto antes possa autorizar o início das operações, sobretudo pensando na segurança da aviação civil. A gente também está identificando todo o real plano de investimento que nosso ministério precisa fazer. Nos nossos portos e na nossa área de dragagem”, afirmou Costa Filho, que pediu união nos trabalhos.
“O grande desafio de todos nós é poder construir mais do que nunca a unidade, unirmos esforços pra todos nós tratarmos das medidas mais emergenciais e paralelamente já ir desenhando junto com o governo do estado e municípios, que já estão com projetos prontos, esse grande plano de investimentos que no momento certo vai ser apresentado pelo presidente Lula”, acrescentou.
O ministro disse também que até o momento estão autorizados pela Anac e pela FAB até cinco voos diários, o que significa em torno de 35 voos semanais neste primeiro momento, uma vez que o Aeroporto de Canoas está servido de base para o hub logístico.
“A gente tá atuando em três esferas: são os voos comerciais, são os transportes de carga e operações do Exército. Por isso que nesse momento a gente não pode colocar um número maior de voos, porque a gente tá tendo essas operações que são feitas diariamente. À medida que essa operação vai diminuindo, a gente vai ampliando o número de voos para o aeroporto de Canoas”, salientou.
Sobre os estragos no aeroporto de Porto Alegre, Costa Filho disse que só poderá dar um diagnóstico mais claro quando a água baixar. Só assim, segundo ele, será possível “fazer uma avaliação do tamanho do prejuízo”.
Sobre o programa
O Ponto de Vista é apresentado por Marcela Rahal, sempre transmitido ao vivo às 12h, e, nesta terça, também trata das principais notícias do dia com o editor-executivo de VEJA em Brasília Daniel Pereira. Você pode participar mandando sua pergunta em nossas redes sociais ou pelo chat.
A entrevista é transmitida simultaneamente no YouTube e na homepage da VEJA, e para os inscritos no canal da VEJA no WhatsApp.
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