
A informação de que um relatório de 52 páginas do INSS escancarou, ainda em setembro de 2024, como as entidades agiam para assaltar aposentados e pensionistas da instituição caiu como uma bomba em parte do governo Lula.
Alguns auxiliares do presidente acreditam ser inaceitável que a ordem para interromper a roubalheira só tenha sido dada na semana passada, depois de a Polícia Federal deflagrar a operação sobre o absurdo ocorrido na Previdência com o desvio de mais de R$ 6, bilhões.
Como mostrou a coluna Radar, de VEJA, a PF colocou 700 homens nas ruas na semana passada para cumprir os 200 mandados contra criminosos envolvidos no esquema bilionários de fraudes.
Depois, e somente depois, o ministro da CGU, Vinicius Marques, anunciou a suspensão dos descontos ilegais promovidos por entidades fajutas nos benefícios dos idosos.
Carlos Lupi, o ministro da Previdência, admitiu que sabia de tudo e confessou que foi alertado por uma conselheira da pasta sobre a farra sindical.
Tudo caminha para ser um daqueles escândalos que carimba a ineficiência da quinta gestão petista em combater a corrupção. Um escândalo que reacende velhos fantasmas de governos anteriores do partido.