A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, se reunirá com o presidente Lula e integrantes do governo ainda nesta sexta, 6, no Palácio do Planalto, em Brasília.
O encontro tratará das denúncias de assédio sexual que envolvem Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos.
Anielle Franco seria uma das vítimas e deve receber o apoio do presidente e da primeira-dama, Janja da Silva, que publicou uma foto das duas nas redes sociais após a revelação do caso.
Nesta quinta, 5, o jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, publicou uma reportagem na qual afirma que a organização “Me Too Brasil”, que acolhe vítimas de violência sexual, foi procurada por mulheres assediadas por Silvio Almeida.
O caso teve grande repercussão no núcleo duro do governo, incluindo ministros e assessores graduados da presidência da República.
No mesmo dia, este espaço mostrou que os casos não se restringem a integrantes da gestão petista.
Estudantes da universidade São Judas Tadeu, em São Paulo, ouviram relatos de colegas mulheres assediadas por Silvio Almeida, ao menos entre os anos de 2007 e 2012.
O QUE DIZ SILVIO ALMEIDA
A coluna procurou Silvio Almeida e sua assessoria de imprensa sobre o caso específico dos estudantes da universidade São Judas Tadeu, mas não houve resposta até a publicação da reportagem. O espaço continua aberto para o ministro comentar.
Sobre a denúncia dos assédios relatados à organização Me Too, Silvio Almeida afirmou que repudia “com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim”.
“Repudio tais acusações com a força do amor e do respeito que tenho pela minha esposa e pela minha amada filha de 1 ano de idade, em meio à luta que travo, diariamente, em favor dos direitos humanos e da cidadania neste país”, afirma o ministro em nota.