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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog

Bolsonaro ganhou uma nova força eleitoral

Depois de um dia quase perfeito, com a aprovação da PEC dos Precatórios e a vitória de Flavio no STJ, o presidente comemora. Bom para clã, ruim para o país

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 nov 2021, 09h52 - Publicado em 10 nov 2021, 09h45

Esta terça-feira, 9, ficará marcada para sempre como um dos dias mais vitoriosos do governo Jair Bolsonaro. O presidente viu a PEC dos Precatórios ser aprovada na Câmara, em segundo turno, e o seu filho Zero Um, Flávio Bolsonaro, obter vitória importantíssima no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Enquanto a PEC dos Precatórios é uma espécie de bóia de salvação da gestão Bolsonaro, porque cria o Auxílio Brasil, substituindo o Bolsa Família, o Zero Um obteve, com placar folgado, a decisão que anula todas as sentenças de primeira instância no caso das rachadinhas.

Há uma nova força eleitoral para Bolsonaro com a criação de um programa social como o Auxílio Brasil. A extrema direita populista, com a ajuda de Arthur Lira, terá um pacote novo para vender em 2022, e de quebra poderá tripudiar do caso de corrupção na família, alegando inocência.

Enquanto a terceira via ainda não apresentou um candidato competitivo e Lula lidera com folga as pesquisas, Bolsonaro pavimentou, de forma espantosa, um caminho para se vender para a próxima eleição, com o seu programa social e com o caso do seu filho começando do zero no Rio de Janeiro.

Na verdade, o clã só teve uma derrota ontem: o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou o orçamento secreto. Para comprar apoio no Congresso, o governo terá que inventar outro expediente. Mas, do jeito que eles estão, acharão um jeito.

É triste, mas é a verdade. Esse governo caótico, o pior já instalado no Brasil e que, entre muitos retrocessos, gerou tantas mortes na pandemia, começou a se mexer de forma mais organizada para o ano que vem. Bom para o clã Bolsonaro, mas péssimo para o país.

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