O presidente Jair Bolsonaro não se emenda. Quando não está ocupado criando crise institucional, está provocando instabilidade econômica.
Na comemoração no Planalto dos mil dias de governo, ele revelou que conversa na gestão sobre como reduzir o preço dos combustíveis.
“Hoje estive com o ministro Bento [Albuquerque, de Minas e Energia] conversando sobre a nossa Petrobras, o que nós podemos fazer para diminuir o preço na ponta”.
Era Bolsonaro, para não perder o hábito, jogando palavras dúbias.
Antes que isso pudesse virar volatilidade no mercado de ações, o general Silva e Luna, presidente da estatal do petróleo, foi a público desmentir que houvesse qualquer intenção de mudar a política de preços.
Uma coisa é certa sobre Bolsonaro. Diante de um microfone, ele sempre falará alguma coisa que ameace a política ou a economia.
Numa coisa o presidente tem razão, se essa for a definição de seu governo: “nada está tão ruim que não possa piorar”