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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Foi só coincidência, Bolsonaro

Ou… o novo vexame internacional do presidente brasileiro

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 fev 2022, 17h50 - Publicado em 16 fev 2022, 16h55
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  • Bolsonaro e Putin
    Jair Bolsonaro e Vladimir Putin, no encontro em Moscou, na semana passada  (Alan Santos/PR/Divulgação)

    Como já era de se esperar, o presidente Jair Bolsonaro começou a dar vexames durante sua viagem à Rússia. Além de decidir manter a viagem em meio ao clima de tensão entre a Rússia e a Ucrânia, Bolsonaro deu a entender que o Brasil tem um lado nessa história, um erro diplomático grave que pode nos colocar em situação delicada.

    “Estou muito feliz e honrado por este convite. Somos solidários à Rússia. Queremos muito colaborar em várias áreas, defesa, petróleo e gás, agricultura, e as reuniões estão acontecendo”.

    A fala de Bolsonaro sobre sermos “solidários à Rússia” pode ser interpretada como um recado de que o Brasil está ao lado dos russos e, portanto, a favor de uma possível invasão à Ucrânia.

    Tradicionalmente, o Brasil é conhecido por adotar sempre uma postura de pacificação e de diálogo quando há atritos entre outros países. Com a declaração de hoje, Bolsonaro pode estar mudando a rota que temos adotado há anos, uma decisão equivocada e inconsequente.

    O caminho natural para o Brasil em casos como esse é promover a paz.

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    Enquanto bolsonaristas tentam colar no presidente a imagem de que ele foi o responsável pelo recuo da Rússia, o próprio Bolsonaro mostra que não sabe o que está dizendo e pode criar um mal estar internacional.

    Pior: em determinado momento o próprio Bolsonaro deu a entender que poderia ter sido ele o responsável pela diminuição da tensão entre Rússia e Ucrânia.

    “Mantivemos a nossa agenda. Por coincidência, ou não, parte das tropas deixou a fronteira”, disse o presidente, que reforçou que a sua missão na região é de “paz”. Foi só coincidência, Bolsonaro.

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