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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog

Indecisão da Aneel vai impactar a inflação, diz estudo

Levantamento diz que a renúncia de uma redução tarifária estrutural que já era prevista 'levanta questionamentos sobre a razoabilidade da medida'

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 mar 2025, 19h32

Na última semana a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) deixou de votar um item que tinha como proposta desconto de 14% na conta de energia de consumidores da região metropolitana do Rio de Janeiro e outros 31 municípios, atendidos pela Light Energia S.A. Um dos diretores da agência, Ricardo Lavorato Tili, pediu vista (mais tempo para análise) do processo, mantendo em vigor a tarifa atual até que seja decidido a questão.

Um estudo feito pela TR Soluções aponta, entretanto, que a redução impactaria de forma positiva a inflação – isso porque a distribuidora em questão responde por 75% de todo consumo de energia na região metropolitana carioca e outros 31 municípios, abarcando aproximadamente 10 milhões de unidades consumidoras.

A análise não sugere qual seria o real tamanho do impacto, mas diz que esses consumidores representam aproximadamente 10% na apuração da participação da energia elétrica “na cesta” que compõe a inflação oficial, o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA).

Em um trecho, os especialistas dizem que, “se processada como previsto, a redução tarifária deveria beneficiar tanto os consumidores cativos como os livres”, e também que “num ano cuja meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional é de 3% e a expectativa é que a variação média das tarifas no país possa ultrapassar o teto da meta, de 4,5%, renunciar a uma redução tarifária estrutural e prevista há muito tempo levanta questionamentos sobre a razoabilidade dessa medida, tendo em vista seus impactos para os consumidores e para a economia do país”.

A proposta tem como relator o diretor Fernando Mosna, indicado para a agência pela gestão bolsonarista. Segundo apurou a coluna, a Aneel tem iniciado uma agenda focada em vetar as iniciativas que mirem em reduções tarifárias no setor elétrico.

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Enquanto isso, o presidente Lula determinou aos seus ministros que foquem em medidas para reduzir taxas em serviços básicos, como gasolina, alimentos e energia. Nesse cenário, o comportamento da Aneel vai exatamente de encontro a esse interesse do governo atual, que busca recuperar popularidade.

Integrantes do setor acreditam que há o interesse de diretores da Aneel em esticar a decisão para 2027, ou seja, no próximo governo, deixando o preço da conta de luz mais alto.

No cenário nacional, o grupo “habitação”, no qual a conta de energia elétrica se enquadra, foi o maior vilão do avanço da inflação, que em fevereiro atingiu 1,31%. A alta do item no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) representou 16,8% de acordo com o último levantamento feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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