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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog

Na Flip, escritor critica déficit de servidores no Ibama

Autor do romance “Contra fogo”, Pablo Casella conta sua experiência combatendo incêndios na Chapada Diamantina

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 out 2024, 12h42 - Publicado em 13 out 2024, 10h00

O biólogo Pablo Casella lançou seu romance de estreia “Contra fogo” neste ano e já se tornou um dos nomes mais aguardados da Flip (Festa Literária Internacional de Paraty). O livro, que retrata como a crise ambiental está sendo vivida no sertão da Bahia, chegou justo no ano em que boa parte do país ardeu com as queimadas.

A história de “Contra fogo” é centrada numa brigada voluntária de combate a incêndios florestais na Chapada Diamantina. A situação foi vivida de perto por Casella – ele atua como analista ambiental no ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). Entre 2002 a 2022, o biólogo fez parte da equipe gestora do Parque Nacional da Chapada Diamantina, na Bahia.

Em seu primeiro painel na Flip na Casa República, Casella cobrou mais servidores públicos para a área ambiental.

“Se eu for positivo na matemática, posso dizer que o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) tem 5 mil funcionários, somando com os temporários. Nos Estados Unidos, para fazer o mesmo que a gente faz, são 70 mil funcionários. Mas se quisermos comparar com a África do Sul, em um parque nacional são 10 mil funcionários – em um parque, eles têm mais do que o Brasil para todo o país”, afirmou.

Ele explicou ainda que faz parte de uma geração de servidores públicos “apaixonados” pela causa ambiental e que isso tem um “alto custo” para a vida pessoal.

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“Quando meus filhos nasceram, precisei ficar afastado por causa da época de incêndios. Você vive em função de incêndio, porque combater incêndio é evitar destruição, não é construir nada. E isso é muito difícil: você se afastar das suas relações familiares”, contou.

Para uma plateia lotada, o biólogo explicou que a principal agenda do livro era mostrar para um público maior o que era combater o fogo. “O livro é a celebração do povo da Chapada Diamantina”, resumiu.

Ao falar sobre sua escrita, Casella revelou que considera a arte mais do que um alento – é uma possibilidade de reconexão. “Acho que tudo isso que está acontecendo vem por causa da desconexão. O ser humano se desconectou da natureza da qual ele deveria fazer parte”, concluiu.

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